parte 3

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DISPONÍVEIS ALGUNS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO.

— Você não pode ir ao clube vestida com isso! — decreto ao vê-la com uma calça de moletom e um cardigã.

— Qual é o problema? — questiona, irritada.

— Não vejo problema nenhum — concorda Luke me dando um soco no braço.

Mas não vou deixar minha melhor amiga entrar no clube assim, será motivo de piada o resto da vida dela. A pego pela mão e a arrasto até seu quarto. Abro seu guarda-roupa e examino.

— Caitlin, você mesma disse que esse tipo de lugar é frequentado por mulheres seminuas, o que acha que vão pensar ao vê-la vestida como uma colegial virgem?

— Que não estou gritando por sexo?

A encaro com um sorriso.

— Preciosa, você está. Olha a sua cara.

Ela estende a mão no que é um limite para ela, já irritada.

— Colin Hanson, nada de falar pornografias comigo! Foi a primeira coisa que a mamãe te disse quando se mudou para cá, lembra-se?

— Sim, ela também disse que eu podia fazer e não falar.

— Nós dois sabemos que isso nunca vai acontecer — ela diz empurrando-me e pegando um vestido. Ainda é comprido, mas é justo. Bem melhor que a roupa que está usando.

— Menos mal, vista esse. Desculpe, Caitlin, você sabe que eu a respeito mais do que qualquer outra pessoa nesta vida.

— Eu sei.

Ela tira o cardigã e começa a abaixar a calça, bem ali, na minha frente. Viro-me para trás assoviando e não a olho, ela é minha melhor amiga e eu não estava brincando quando disse que a respeitava mais do que qualquer outra pessoa na vida. Ela passa por mim quando termina, coloca um brinco de argola pequeno, mas é um brinco, e calça uma bota que abraça sua perna e destaca sua coxa.

— Satisfeito? — pergunta dando uma volta.

— Você está quase lá, baby girl. Agora, vamos.

Ela bufa irritada com o apelido que detesta e me segue porta afora.

Fiz questão de sentar-me no banco do carona antes que Luke fizesse Caitlin sentar lá. Mas vejo que ele mais olha para o discreto decote dela do que para a estrada e para acabar com o desconforto da minha amiga, jogo minha jaqueta para ela, que sorri em agradecimento e a coloca.


Caitlin ficou excepcionalmente calada no caminho até o clube, nem mesmo quando Luke a cantava, coisa que ela sempre respondia com um "me mate" e todo seu sarcasmo, ela respondeu. Parecia perdida em pensamentos.

Quando descemos do carro, peço a Luke que vá na frente e seguro Caitlin um pouco comigo.

— O que está havendo, Caitlin? Você quer ir embora?

— Não, está tudo bem — diz e desvia os olhos.

— Ei! — Seguro seu queixo obrigando-a a focar aqueles olhos de amêndoas em mim. — Você sabe que pode me dizer qualquer coisa, não sabe? Desde aquele babaca do Romeo você perdeu o costume de me dizer as coisas, Caitlin.

— Você vivia reclamando que eu falava demais, devia estar grato. Então, vamos entrar no seu mundo?

— Só quando eu entrar no seu. O que está havendo? Se é pelo Luke, eu te garanto que ele não vai tocar em você.

— Eu não sei se me encaixarei aqui. Quero dizer, não que eu vá frequentar esse tipo de lugar depois disso, mas temo que vá me sentir péssima.

— Se isso acontecer eu a levo pra casa, como prometi.

DEGUSTAÇÃO Minha melhor amiga, virgem - (A virgem e o devasso #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora