Capítulo 2

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O maldito Stephen venceu a luta, mas eu não esperava menos do que isso. O lado bom de tudo é que pude pegar bem seus pontos fracos.

— Ele apanhou mais por baixo, Colin. Ele não se defende ali — observa Caitlin após um silêncio constrangedor na cadeira ao lado da minha.

A última luta da noite de Stephen vai começar e Caitlin está tentando tirar a merda da tromba que não sai do meu rosto para ficar tudo bem.

— Preste atenção nessa luta e verá. As únicas vezes em que foi atingido, foi por baixo. Não é muito inteligente da parte dele. Ele também bate depressa demais, então não pode ser tão difícil prever seus movimentos.

— Ele faz isso para não dar tempo ao adversário de reagir. Bem observado, senhorita Ross. Nem parece uma expectadora amadora de luta livre.

Ela faz um floreio exagerado com a mão.

— Obrigada, eu sempre dou o meu melhor.

Neste momento avisto Serena, a irmã de Stephen com quem dormi no mês passado e que não larga do meu pé, se aproximar. Aproximo-me de Caitlin para uma saída rápida.

— Problema! — grito em seu ouvido.

— O quê?

Sem tempo para explicar, a puxo pelo cabelo e a beijo. Sei que vou levar um soco do Luke por isso e provavelmente uns dez dela, mas não tive saída. Eu pretendia apenas fingir beijar a Caitlin, mas, para não correr o risco de não convencer a Serena, a beijei de verdade. Sem língua, mas foi um beijo. E eu não me lembrava como seus lábios eram grossos.

Assim que me afasto, Serena passa por nós irritada e esbarra em Caitlin, derrubando seu refrigerante na minha jaqueta.

— Ela era o problema? — Caitlin pergunta, calma demais.

— Sim, era. Você, baby girl, é a melhor amiga do mundo.

— E você é uma merda de amigo — Luke diz, mas Caitlin e eu fingimos não escutar.

Ele vai entender depois, não é como se Caitlin e eu nunca tivéssemos nos beijado antes. Não significa nada. Porra, eu a ensinei a beijar! Podemos considerar isso como mais um treino.

Bagunço seu cabelo, obrigando-a a desfazer o nó para prendê-lo de novo, quando o filho da puta do Stephen dá o golpe mais baixo da história dos golpes baixos. Ele aponta para Caitlin e a convida para ser a Sorte dele.

No Clube Luck, onde lutamos, cada lutador pode escolher uma mulher da plateia para ser sua Sorte. Ela fica lá em cima do ringue, assistindo a luta de perto, e se ele vencer, ela lhe dá um beijo, pois deu sorte para ele. E neste momento o maldito do Stephen está chamando a minha melhor amiga para ser a Sorte dele.

— Nem fodendo que você vai subir lá.

Só então ela percebe que todos estão olhando para ela. Solta o cabelo que tentava prender e se encolhe atrás de Luke, que está ao seu lado esquerdo.

— Por que todos estão olhando para mim? — pergunta, envergonhada.

— Não acredito que o filho da puta a chamou para ser a Sorte dele! — reclama Luke, irritado.

— Sorte? O que é isso?

Stephen desce do ringue em direção a ela, todos os olhares sobre eles. Mas claro que não permito que ele se aproxime. Fico de pé e entro na frente de Caitlin, impedindo-o de chegar até ela.



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DEGUSTAÇÃO Minha melhor amiga, virgem - (A virgem e o devasso #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora