Sem revisão!!!
Atualmente
A palavra " Mãe " é tão pequena, mas tem um significado tão grande, eu nunca pensei que um dia eu sentiria esse amor tão infinito, um amor que me faz esquecer do mundo inteiro só pra contemplar a face das minhas filhas, fico olhando pra elas e me perguntado como eu pude viver até hoje sem telas ao meu lado, o medo que eu sentia na gravidez havia passado e agora tudo que resta é uma enorme felicidade e uma vontade de nunca sair de perto delas, sem duvida o dia que elas nasceram foi o mais bonito de toda minha vida, foi o dia que eu nasci de novo junto com minhas filhas , nasceu uma nova Shavana, uma que faz de tudo para vê o rostinho das suas filhas felizes. Fazia alguns dias que as meninas e eu tínhamos recebido alto do hospital, elas estavam saldáveis e eram manhosas igual ao pai, esse não parava de babar elas, nos dois estávamos aprendendo pouco a pouco a cuidar delas, Margarida a namorada do meu pai tinha nos ensinado a dar banho e trocar fralda, nesse exato momento estamos no quarto delas lutando pra conseguir esse feito tão incrível que é trocar fralda
- Amor, aqui no livro diz que tem que seca bem os órgão genitais delas para não criar assaduras- Gregory e seus malditos livros, eu já estou perdendo a paciência, qualquer dia vou colocar fogo em todos – Estou vendo algumas gotinhas ali – Ele aponta para o corpinho da Esmeralda, era fácil diferenciar as duas, ela tem uma pintinha no braço igual ao pai, já a Safira não tem, ela também tem as bochechas maiores que a da outra, seco mais uma vez – Acho que ainda tem água ai amor – Olho para ele com a cara fechada e ele logo fecha o livro
- Se você falar mais alguma coisa que venha desses livros eu juro que coloco fogo em todos – Pego a pequena fralda e começo a colocar na minha menina, Gregory fica do meu lado observando tudo
- Será que essa fralda não é pequena demais pra ela?!
- Gregory Martins, se você abrir mais uma vez essa boca vou esquecer que estamos na presença das nossas filhas e vou acabar cometendo um homicídio bem aqui. – Ele se afasta de mim e vai até o berço onde a Safira dorme tranquilamente
- Amor ... amor... – Ele me chama, lá vem mais besteira, pego a Esmeralda no braço e caminho em direção a ele
- O que foi dessa vez garotão?!
- A Safira já dormiu bastante , acho melhor a gente acorda ela pra vê se esta tudo bem, depois eu ponho ela pra dormi de novo – Respiro e inspiro tentando manter a calma
- Garotão eu vou contar até três e quando acabar eu não quero te vê nesse quarto
- Mas amor ... – Ele protesta
- 1... 2... – Vejo ele saindo do quarto desesperado, solto uma gargalhada e olho para minha filha no meu braço – Vocês terão muito trabalho com o papai de vocês, não quero nem vê quando estiverem namorando.
Algumas horas depois
Todos nos estávamos na sala conversando quando o Dimitri começa as nos contar sobre o sonho que teve, nele o senhor Martins aparecia e pedia para que ele lhe perdoasse por tudo, com isso o Dimitri nos surpreendeu dizendo que iria até o tumulo do pai levar algumas flores e acender algumas velas.
- O senhor Martins não da descanso nem depois de morto – Heitor entra na conversa – Ele era ruim vivo imagina morto, se eu fosse você não iria Dimitri, ele pode puxar suas pernas igual aqueles filmes de terror que os mortos saem dos túmulos a procura de carne fresca – Todos nos acabamos rindo com as loucuras do Heitor
- Eu terei que arriscar Heitor, eu acredito nos sonhos e sei que meu pai precisa do meu perdão para descansar em paz – Ele olha para o meu garotão que até então não tinha aberto boca para falar nada a respeito da nossa conversa – Você vai comigo Gregory ?!
- Não, ele não merece o meu perdão
- Ele vai sim Dimitri – Entro na conversa enquanto do um beliscão no Gregory, onde já se viu guardar rancor do pai, mesmo ele tendo sido um cretino ele ainda assim é o pai dele – Seu pai merece o perdão garotão então trate de abrir seu coração e perdoe ele
- Eu tenho escolha?! – Ele pergunta olhando pra mim
- Não – Respondo com um sorriso no rosto – Se não quiser mais um galo na cabeça trate de acompanhar seu irmão, todos nos merecemos o perdão garotão, você também não foi um santo e mesmo assim eu te perdoei, agora está na hora de você fazer o mesmo e perdoar seu pai e acabar de vez com essas magoas do passado
- Você sempre está certa meu amor, por isso que eu te amo tanto – ele me abraça e deposita um beija na minha testa – Eu vou com você irmão
- Obrigado, isso é muito importante para mim.
- Que coisa mais linda de se vê – Heitor mais uma vez entra na conversa enquanto vai saindo de fininho – Vou indo embora antes que me chamem pra ir junto, cemitérios não são minha praia – Ele vai embora enquanto caímos na gargalhada de novo, Heitor é o cara mais medroso que conheço.
Meia hora depois estamos no carro a caminho do cemitério, Gregory não queria que eu fosse junto, mas eu não obedece como sempre, deixamos as meninas com meu pai e a Margarida, paramos em uma floricultura para comprar algumas rosas e depois em um mercado para comprar as velas, era hora de deixar tudo para trás. Chegamos no túmulo do Martins, Dimitri se aproximou já com os olhos marejados, ficou de joelhos, colocou as rosas sobre o tumulo e acedeu algumas velas, Gregory e eu ficamos calados apenas o observando.
- Oi pai, será que eu posso te chamar assim?! Eu sei que o senhor nunca me quis e que nunca me amou, mas eu vim te dizer que mesmo sabendo de tudo isso eu ainda te amo e te perdoou por tudo – Ele suspira e baixa a cabeça – Sabe, quando eu era pequeno sentia um enorme vazio quando chegava o dia dos pais e eu não tinha o meu para lhe entregar as cartinhas confeccionadas na escola – Nessa hora Gregory me abraça enquanto chora com as palavras do irmão, Dimitri tira do bolso alguns papeis amassados e volta o olhar para o tumulo do pai – Eu guardei todas, minha mãe me dizia que meu pai tinha morrido antes deu nascer, eu sempre pedia a ela para me levar até o tumulo dele, mas ela sempre dava uma desculpa, com isso eu resolver guardar todas as cartinhas e esperar para um dia poder finalmente entregar a ele, parece que finalmente o dia chegou – Ele abre uma das cartinhas e começa a ler o que tem escrito na mesma- Oi papai, eu sei que o senhor já está lá no céu perto das estrelas, sei também que não me conhece, por isso eu resolvi escrever pra você e te dizer algumas coisas sobre mim. Eu sou o Dimitri, tenho sete anos e meio, sou um menino mais bonito da escola, isso é o que minha mãe diz, mas eu não acredito muito porque ela é minha mãe e nenhuma mãe vai admitir que o filho seja feio, eu gosto de jogar bola e soltar pipa, gosto também da Carol do sexto ano, mas ela não gosta de mim , acho que é por causa do meu sorriso desdentado, meus dentes caíram papai e a fada do dente é uma baita pau duro, só me deu um dólar por cada um deles, se eu soubesse tinha pregado eles de volta na minha boca, só assim eu teria alguma chance com a Carol – Sorrio imaginando que um dia as meninas possam escrever algo assim para o garotão – Bom , é isso papai, sou um menino muito legal que sente sua falta mesmo sem ter te conhecido. Saiba que eu te amo aonde quer que esteja.
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Olá minhas ferinhas! Tudo bem com vocês?! Espero que sim
Pensem o quanto eu chorei escrevendo as palavras do Dy, senti o quanto o personagem sofreu sem ter o pai por perto, Gregory pelo menos tinha o Jeffery ao seu lado, agora o Dy só tinha uma mãe louca e mesmo assim se tornou um grande homem, sinto que o livro dele vai ser emocionante e vai arrancar vários suspiros de vocês, eu realmente espero que vocês sinto a emoção que esse personagem vem nos trazer .
Quero fazer uma proposta a vocês, se nesse capitulo tiver pelo menos cinco números de telefones para entrar no grupo eu posto o penúltimo capitulo ainda hoje , vamos meninas, venham participar do grupo comigo e interagir com garotas que estão lá
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Domando a Fera ( Trilogia Os Domados)
Chick-LitGregory Martins conheceu a dor da perda cedo demais, ao seus 11 anos presenciou a morte dos seus pais, órfão e sem nenhum parente vivo, ele se ver sozinho no mundo. Jeffery mordomo e amigo da família recebe a guarda do garoto, largando sua mulher e...