6 de agosto de 2017
Eu entro na sala novamente, enquanto escuto seus passos.
Pego a faca e coloco atrás de meu corpo a escondendo.
Ele entra na sala com o olhar no chão e um sorriso maléfico. Que se desfaz quando levanta a cabeça e arregala os olhos me vendo solta.
–Poderia me arrumar um pouco de água? Acho que me desidratei com tanto chororô. –eu digo sorrindo e dando uma leve risada
–Como você se soltou sua putinha?– ele diz com sangue nos olhos e vindo pra cima de mimEu dou uma risada alta com o novo apelido que ganhei e digo
–A única putinha que eu estou vendo é você, neném –eu falo, e tenho certeza que meus olhos brilharam.Vou me afastando devagar dele, e então, pego impulso com a parede e eu vôo no pescoço dele com minha mão direita cravando as unhas.
Ele coloca suas mãos em meu corpo me levantando enquanto, eu com a faca na mão esquerda, corto sua mão e ela cai no chão no mesmo momento em que escuto o som estridente de seu grito.
Ele me solta e eu quase perco o equilíbrio caindo, ele leva sua mão boa pro lugar onde deveria estar a outra, e com os olhos arregalados me xinga de todos palavrões que existiram e que ainda serão criados do mundo.
Eu sorrio e passo a língua entre os dentes, enquanto bato na sua cabeça com o cabo da faca e ele desmaia.
Pego as correntes e o levo até a cadeira que antes era ocupada por mim.
Não sei de onde veio a força que usei, pois estava fraca e seu corpo era pesado. Mas o coloco e o amarro lá.
Me certifico de que está tudo bem amarrado.
Tiro sua roupa, e então saio pra procurar comida.
Observo o lugar, só tinha um sofá com uma tv pequena apoiada em uns livros grandes, pareciam álbuns.
Tinha 2 cômodos. A sala onde eu estava, e onde deve ser a cozinha. Que havia um pequeno fogão sujo e uma geladeira manchada.
Abro a geladeira e não tinha nada a não ser um litro de leite e ovos. Que porra
Realizo que vou sair e comprar umas coisinhas, inclusive alimento. Tô com fome porra.
Depois de comprar tudo que preciso, adentro a pequena casinha que não era longe do mercado.
Era numa rua deserta na verdade, mas não era distante.
Eu comprei uns brinquedinhos pra usar no lindo Kastra rs
Ao chegar na sala em que ele se encontrava, ele ainda tava desmaiado.
Dou 2 tapas na cara dele, e ele levanta a cabeça e abre os olhos
–Bom dia princesa! Como foi sua tarde de sono? –eu pergunto animada enquanto pego um martelo de dentro de minha sacola
Ele arregala os olhos ao me ver com a ferramenta, e eu sorrio com seu desespero silencioso.
Acho que ele é muito orgulhoso pra reclamar, hehe
Me aproximo de leve, e passo a unha levemente em sua bochecha, e começo a forçar enquanto o sangue escorre, ele solta grunhidos.
Eu uso minhas unhas para arranhar toda sua barriga, fiz diversas vezes, até sangrar muuuito.
Eu tiro uma de suas mãos, e coloco no apoio da cadeira.
Pego o martelo e bato em sua mão sem cerimônia, ele nem se deu conta do que aconteceu, só gritou e gritou.
–Mano você é doente? –ele grita
–EU SOU A DOENTE?! QUEM TROUXE QUEM AQUI PRA FAZER MERDA KASTRA? ME FALA?! –eu grito mais alto, perdendo o controle–Você mereceu!!
–POIS VOCÊ TAMBÉM.Vou na sacola e pego uma faca, corto a mão que se encontra quebrada e ele da um grito que eu duvido ser humano.
–Eu imploro, Saura! Me deixe ir –ele diz em prantos, chorava tão alto.. Está me dando dor de cabeça.
Vou em sua direção, abro sua boca e corto sua língua. Sujo minhas mãos de sangue, mas relevo.
Ele da uns gemidos estranhos, mas é suportável e não da dor de cabeça.
Ele não para de chorar, mas agora não é alto, e paro por um momento para observar as lágrimas caindo dos olhos freneticamente.
Pego na parte de trás da sua cabeça raspada, puxo-a de leve enquanto miro a faca em sua garganta, e a pressiono com força por um segundo, até forçar pra direita abrindo um largo buraco horizontal, que espirra sangue pra todo lado.
Me afasto e olho-o nos olhos enquanto vejo a cor se esvaindo e os olhos se fechando sem força.
Me sinto maravilhosamente bem. Mas agora, o que eu vou fazer?
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As Estrelas Também Falam
General FictionHistória contada pelas próprias palavras de Saura, em seu pequeno diário. Ela escreve seu dia-a-dia que ficou meio insano com o passar dos dias. Mortes. Acreditar no impossível. Ela conhece um "ser" curioso. Tudo muda "Estrela, estrela, como ser...