Sensações

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7 de agosto de 2017

Eu me desesperei pensando no estado da sala e das provas que usariam contra mim.

ESTRAGUEI TUDO!!

Eu gritava na minha mente apenas com os olhos arregalados.

Até que eu olhei pra porta e lembro da pantera. Foi quando caiu a ficha

EU TENHO PODERES

Começo a sorrir imaginando as loucuras que eu poderia fazer.

Eu poderia acabar com a Mia, fazer o que eu quisesse!!

Eu saio dali com sangue nas mãos mesmo, vou andando pro centro da cidade.

Todos que passavam por mim me olhavam assustados, mas eu tinha o controle.

Até que chegam dois policiais.

–A senhorita poderia nos dizer a razão das mãos ensangüentadas?? –ele diz olhando desconfiado.

–Não, e você vai até aquela loja de rosquinhas me trazer uma de chocolate com morango. –disse olhando no fundo dos olhos do policial, enquanto seus olhos brilharam e ele foi a loja sorrindo.

Foi quando chegou uma criancinha perto de mim, era uma menina, devia ter 5 anos.

Tinha curtos cabelos louros, e olhos castanhos, e ela sorria de uma forma tão doce, que eu quis pisar nela.

–Eu te amo!! Você é maravilhosa! Faria qualquer coisa por você –ela diz cintilante enquanto abraçava minha perna como se fosse uma bengala doce.

A mãe dela logo se aproxima a puxando e dizendo:
–Clara! Respeite a Saura! Não podemos toca-la! Ou podemos? –ela diz se aproximando de meu rosto, mas me afasto –Não podemos, desculpe Saura!–ela diz sorridente e dando um tchauzinho

Elas olharam pra trás umas 4 vezes até virarem a esquina. Elas me olhavam com devoção e admiração, era estranho.

Quando olhei em volta todos olhavam para mim com olhar de adoração.

Se eu usasse o poder com algum humano, todos os humanos entravam nessa também?

Então os animais também, certo?

Animais.. FUSKA!

Cacete! Fuska ficou sem comida e água esses dias, como eu não pensei no meu cãozinho!

Saio correndo enquanto o policial me chama com uma rosquinha em mãos, nem me importava mais.

Ao chegar em casa, entro pela janela, pois perdi as chaves.

Fuska me recebe eufórico abanando seu rabinho como de costume.

Abraço-o e coloco comida e água às pressas, e ele vai correndo na direção das vasilhas. Meu pobre benzinho.

Tomo um longo banho, estava precisando. Como alguma coisa que sobrou da minha última ida ao mercado, e me deito na cama ouvindo uma música qualquer.

Todo mundo faz o que eu quiser, certo. Então eu faço o que eu quiser, ISSO É DEMAIS!

Eu pego minha bicicleta e saio correndo em direção a uma boate da cidade

Tinha uma fila imensa, eu fui na direção da porta; e ninguém reclamou, pareceram ficar honrados em me concederem um lugar.

O segurança abre a porta para mim com o famoso brilho nos olhos, e eu entro na boate.
Uma coisa me chamou a atenção, foi que o clube continha uma parte do teto aberta, no canto lateral, o que permitia algumas pessoas a acenderem seus esfumaçados cigarros.

As Estrelas Também FalamOnde histórias criam vida. Descubra agora