FIVETEEN

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SHEDOWN ON

É agora. -falo, soltando um suspiro.

Ele assente, suspirando junto. Levantamo-nos, e só agora percebo que estou com as pernas inteiras dormentes.

Cambaleio para a frente quase dando de cara nas costas do moço, se não fosse por Hoseok teria quebrado o nariz.

— Você tá bem? -ele indaga.

— Tô, sim. -tento me estabilizar sozinha.

Sem sucesso, escorrego no carpete, vou deslizando nas pontas dos pés para trás e estranho por Hoseok não me segurar. O mesmo me segura pela cintura puxando meu corpo com as costas curvadas para não cair, levando minha bunda em sua ereção definida.

Arfei. Se não estivéssemos na última fileira, estaria mais vermelha do que um morango (se, já não estivesse desse jeito).

— E-Ei. -me endireito.

— Sim? -o maior fala quase gemendo pertinho de meu ouvido.

— Estamos em um avião. -relembro-o.

— Quando chegarmos no hotel,  continuamos? -ele pergunta com malícia, gemendo baixinho no final.

Estou sendo seduzida, e está dando certo.

Não sei… -sinto um formigamento abaixo do ventre.

— Vou vêr isso como um sim. -Hoseok roça o nariz em meu ouvido.

O.k. Agora talvez, talvez. Tenho uma trznza marcada. Ótimo.

— Vamos logo. -abaixo a cabeça e passo pelo corredor já vazio do avião.

Murmuro algumas palavras em silêncio enquanto desvio das pessoas indo até a esteira de bagagem.

Pego minhas malas e Hoseok faz o mesmo. Seguimos até a saída do lugar, chamando um táxi em seguida.

Entramos no mesmo, e começo a falar em inglês com o motorista.

— Pode nôs levar até o… -paro e pego o papel em que escrevi o nome do hotel. — Travaassa Hana, Maui? -completo, indagando.

— Sim. -ele nôs olha de relance, e da a partida.

— Oque você falou para ele? -Hoseok pergunta, baixinho.

— Para levar agente no hotel, ué. -digo o óbvio.

— Ah.

Passamos o resto do trajeto em silêncio, inclusive o motorista. Trinta minutos depois estávamos na porta do hotel. Era quase a mesma coisa que o outro, só que mais chique e em tons de azul ciano.

Adentramos o espaço e fomos atendidos por um homem do balcão.

—Vocês devem ser o Sr e a Sra Jung. -o moço sorri.

— Desculpe, não somos casados. -falo no tom mais doce que posso.

— Ah, desculpe. -o cara lança um sorrisinho sem jeito.

— Não tem problema. -Hoseok diz. — Não tem mesmo. -ele murmura, alto o suficiente para mim e o homem escutar.

— Entendo. -ele diz, sorrindo malicioso para nós.

— T-Tá… -digo meio sem graça.

— Bom, me acompanhe, vou lhes mostrar seu quarto.

Assentimos e ele nos conduz até uma suíte Master, na cobertura.

— Vou deixá-los à sós. -o cara diz fechando a porta.

O quarto é em tons de azuis ciano, anil e royal, com os rodapés e acabamentos cor de creme na parede e tetos. Ondas brancas agitadas foram desenhadas nas paredes, o lustre enorme em creme com candelabros brancos puxado pro champagne ocupa metade do centro do teto. A cama king-size creme e beje encostada na parede da frente, uma estante de madeira de eucalipto, presumo, na parede da direita, um closet gigantesco na esquerda, e, quase do lado, fica o banheiro.

Já o banheiro, é verde-água, branco e creme. Mais ou menos, no mesmo estilo que o do outro hotel.

— É lindo, não? -Hoseok diz, apreciando o quarto.

— Sim. -observo a cama gigante, imaginando oque dá para fazer nela.

Para com isso, garota!

Enquanto tento desviar esses pensamentos impuros da minha cabeça, sou pega de surpresa por alguém me agarrando pela cintura.

— Hoseok? -olho para trás contendo um gemido de aprovação quando ele me cola ao seu corpo.

— Quer terminar oque começamos no avião? -ele indaga e eu reflito seriamente sobre o assunto. — Eu sei que você quer. -o mesmo susurra em meu ouvido com a voz rouca.

Me arrepio inteira enquanto tento dizer firme: — Acho melhor não. -droga! Como eu queria!

— Não precisa ter medo… -o maior parece ler meus pensamentos.

— Tenho medo de você se descontrolar. -segredo.

— Isso não vai acontecer. -Hoseok começa a beijar meu pescoço traçando um caminho até o ombro

— E-Eu… eu… q-quero… -me entrego ao ato, entrelaçando as pernas,  tentando conter o formigamento em minha intimidade já molhada.

— Eu sei. Também quero… -ele geme no meu ouvido, por eu estar rebolando em seu pau quase ereto.

Abnormal Love » BTS × J-Hope ×Onde histórias criam vida. Descubra agora