SIXTEEN

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SHEDOWN ON

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Hoseok me pega no colo, conduzindo-me até a cama enorme.

— Vamos estreiar essa belezinha. -ele sorri e eu dou uma risadinha nauseada.

O mesmo me deita no móvel e começa a acariciar minhas pernas, gemo de prazer quando ele aperta fortemente minha coxa.

— Quanto entusiasmo. -rio sensualmente.

— Anseio por esse momento à tempos. -Hoseok murmura contra meus lábios.

— Somos dois então. -puxo-o para um beijo feroz, enlaçando sua cintura com minhas pernas.

Começo a tirar sua blusa, enquanto ele vai abaixando meu shorts. Tiro sua calça e despenso minha camisa. Arranco fora sua cueca boxer azul-marinho e meu sutiã junto.

Empurro-o fazendo ele deitar, subo em cima do mesmo, dando inicio à uma rebolada provocante em seu pau já duro.

— V-Você está me fazendo sofrer… -Hoseok diz, com dificuldade.

— Eu sei… -deixo escapar um gemido.

Farta de esperar, tiro o único tecido que cobre meu corpo. Começo a massagear sua ereção com a mão enquanto esfrego ele em minha intimidade molhada. Gememos alto.

— Vamos parar de enrolar. -falo entre um gemido e outro, e penetro seu pau em mim.

Abafamos o grito com um beijo cheio de emoções, tão grosso, grande e pulsante. Iniciamos lentamente, até acharmos nosso ritmo perfeito.

É o melhor dia da minha vida. -pensei.

Mas… do nada, uma dor gigantesca se alastra em meu útero e começa a queimar, ela se espalha por todo meu corpo mil vezes pior.

Me afasto abruptamente de Hoseok, me contorcer é a única coisa que consigo fazer. Minha garganta e cordas-vocais estão mudas, não podia gritar mesmo se quisesse.

Não sei se estava na cama ou no chão, só sabia que pouco importava tudo isso. Dor, dor, dor. Era nisso que eu pensava.

Por que?

Ouvia apenas ruídos, mesmo que anestesiada por causa da agonia, senti braços me levantando. Os braços tremiam com meu contorcionismo aterrorizante.

— H-H-Hoseok? -consegui ao menos susurrar.

— Calma… vai dar tudo certo. Eu estou aqui. Nada vai acontecer. -ele tenta me acalmar acariciando minhas costas.

Isso me relaxou durante cinco míseros segundos. Eu suava frio, tremia, um tremor doloroso, não exergava, não ouvia, não sentia, apenas na dor eu pensava. Tudo era um breu e borrões.

Estou morrendo?

Não.

Minha vida inútil acaba de sair da merda e agora morro?

Não quero mais issso.

Quero ser normal.

Normal.

A palavra que sempre pensei não existir em mim.

Mas agora é diferente.

É diferente pois Hoseok entrou em minha vida.

Agradeço por isso.

Deus não me abandonou ainda.

Ele colocou uma luz na minha vida

Um amor. Para ser mais exata.

Não vou deixar que tirem isso de mim.

Não vou deixar que tirem mais nada.

— NÃO! -consigo gritar. — NINGUÉM MAIS VAI FERRAR COM A MINHA VIDA!

Meus olhos claream tanto que tenho que colocar a mão neles para não ficar cega. 

A dor misteriosamente cessa e eu fico estática.

— Mas… oquê? -indago ao nada. — Hoseok? -procuro pelos lados mas não há nada além de luminosidade.

Começo a caminhar, e fico surpresa ao ver o ambiente mudar.

A paisagem antes celeste, agora se converte para o próprio inferno. Quente, tons em vermelho escarlate preenchem o espaço escuro e pesado.

O ar muda e a dor volta em um baque me fazendo urrar.

— PARA! -berro e a dor some.

Confusa, olho para os lados procurando alguém. Nada.

— Alguém? -arrisco a falar.

— Olá, princesa. -a voz nojenta de um homem ecoa, fazendo meu sangue ferver.

Desgraçado. -murmuro, entre-dentes.

Abnormal Love » BTS × J-Hope ×Onde histórias criam vida. Descubra agora