Madu
Meu corpo ainda treme por causa dos dois orgasmos que ele me deu, mal consigo me limpar.
- Deixa que eu faço. – Danilo pega o papel higiênico da minha mão e termina de me limpar. – Pronto.
- Obrigada.
Ele se veste, não deixo de babar vendo aquele famoso V, como minha avó fala, o caminho da felicidade.
- Quer um tempo para se ajeitar ?
- Me ajuda a levantar ?
Ele estende uma mão, a pego, quando fico sobre meus pés, meus joelham se dobram... meu corpo no geral esta que nem gelatina por causa dele. Melhor, por causa de sua língua. Falam que quando o homem é assim, ágil com a língua, sinal que o pinto é pequeno. André não tem pinto pequeno, mas também não é AQUELE e é ágil com a língua.
Olho de relance para Danilo que me guia para fora do banheiro, me segurando firme pela cintura, como se a qualquer momento eu fosse cair.
Será que ele tem pinto pequeno ?
Rio de minha própria pergunta.
- Você fica linda sorrindo... sorria mais vezes. – cochicha em meu ouvido, me arrepiando toda.
- Onde vocês estavam ? – Bruna nos olha feio quando nos sentamos ao seu lado no sofá.
- Banheiro. – ele a responde.
- Cairão no vaso ?
- Quase isso. – ele gargalha, me deixando mais sem graça ainda. – Quer beber algo ?
- Água, por favor.
Ele acena e vai para o bar pegar meu pedido, procuro minha amiga pelo cantos, mas não a vejo. Como se lesse meus pensamentos, Bruna aponta para a pista de dança. Sigo seu dedo e então vejo minha amiga dançando sexualmente, junto com um homem... pera... dançando com seu chefe.
É, pelo jeito não sou a única a me envolver com o chefe, como pensei.
- Tome. – Danilo me passa a garrafinha.
- Valeu.
- Pronta para ir ? – pergunta a irmã que faz bico.
- Mais já ? Nem me divertir direito.
- 40 minutos, nada mais que isso.
- Te amo. – ela o beija no rosto e se levanta correndo.
Vendo os dois assim, nessa cumplicidade toda, me faz sentir falta da minha irmã. Das nossas saídas as sexta-feira para um barzinho. Como de costume, sinto como tivessem tirado um pedaço de mim quando penso nela ou nos meus pais.
- E essa ruga aqui. – ele acaricia minha testa. – Pensando em que ?
- Nada de importante.
- Quero te ver outra vez. – solta do nada, me pegando desprevenida.
Qual o problema dos homens em ter sexo uma vez e tchau, ou só em ter sexo e fim ? Nem todas querem um segundo encontro ou algo mais que o sexo.
- Eu não quero.
- Não ? – da um sorriso cafajeste. – Tudo bem, então.
- Anota meu celular. – deixo escapar.
O que estou fazendo ? - grito mentalmente.
- Só adicionar. – ele me passa seu celular. – Posso ligar qualquer hora ?
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Do consultório para até que a morte nos separe
RomanceDanilo Zancan e Maria Eduarda tem uma história e tanto para contar.