Capítulo 4

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Madu

Meu corpo ainda treme por causa dos dois orgasmos que ele me deu, mal consigo me limpar.

- Deixa que eu faço. – Danilo pega o papel higiênico da minha mão e termina de me limpar. – Pronto.

- Obrigada.

Ele se veste, não deixo de babar vendo aquele famoso V, como minha avó fala, o caminho da felicidade.

- Quer um tempo para se ajeitar ?

- Me ajuda a levantar ?

Ele estende uma mão, a pego, quando fico sobre meus pés, meus joelham se dobram... meu corpo no geral esta que nem gelatina por causa dele. Melhor, por causa de sua língua. Falam que quando o homem é assim, ágil com a língua, sinal que o pinto é pequeno. André não tem pinto pequeno, mas também não é AQUELE e é ágil com a língua.

Olho de relance para Danilo que me guia para fora do banheiro, me segurando firme pela cintura, como se a qualquer momento eu fosse cair.

Será que ele tem pinto pequeno ?

Rio de minha própria pergunta.

- Você fica linda sorrindo... sorria mais vezes. – cochicha em meu ouvido, me arrepiando toda.

- Onde vocês estavam ? – Bruna nos olha feio quando nos sentamos ao seu lado no sofá.

- Banheiro. – ele a responde.

- Cairão no vaso ?

- Quase isso. – ele gargalha, me deixando mais sem graça ainda. – Quer beber algo ?

- Água, por favor.

Ele acena e vai para o bar pegar meu pedido, procuro minha amiga pelo cantos, mas não a vejo. Como se lesse meus pensamentos, Bruna aponta para a pista de dança. Sigo seu dedo e então vejo minha amiga dançando sexualmente, junto com um homem... pera... dançando com seu chefe.

É, pelo jeito não sou a única a me envolver com o chefe, como pensei.

- Tome. – Danilo me passa a garrafinha.

- Valeu.

- Pronta para ir ? – pergunta a irmã que faz bico.

- Mais já ? Nem me divertir direito.

-  40 minutos, nada mais que isso.

- Te amo. – ela o beija no rosto e se levanta correndo.

Vendo os dois assim, nessa cumplicidade toda, me faz sentir falta da minha irmã. Das nossas saídas as sexta-feira para um barzinho. Como de costume, sinto como tivessem tirado um pedaço de mim quando penso nela ou nos meus pais.

- E essa ruga aqui. – ele acaricia minha testa. – Pensando em que ?

- Nada de importante.

- Quero te ver outra vez. – solta do nada, me pegando desprevenida.

Qual o problema dos homens em ter sexo uma vez e tchau, ou só em ter sexo e fim ? Nem todas querem um segundo encontro ou algo mais que o sexo.

- Eu não quero.

- Não ? – da um sorriso cafajeste. – Tudo bem, então.

- Anota meu celular. – deixo escapar.

O que estou fazendo ?  - grito mentalmente.

- Só adicionar. – ele me passa seu celular. – Posso ligar qualquer hora ?

Do consultório para até que a morte nos separeOnde histórias criam vida. Descubra agora