Capítulo 7

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Daniel

Encerrei minha noite, maravilhosamente bem. Iniciei meu dia, melhor ainda.

Ter a Maria Eduarda em meus braços durante a noite, foi como um sonho o qual eu não estou afim de acordar. Mas tudo que é bom dura pouco, pela cara de pânico ao ouvir a voz do homem, mandando abrir a porta. Meu momento está chegando ao fim.

- Abre essa porta Maria. - Ele xia do outro lado.

- O que você quer, André? - ela se levanta e começa a se vestir, faço o mesmo. Mas na hora que pego minha camisa, ela me para.

- Passa o dia comigo?

- Quer que eu dispense o cara ?

- Não, eu cuido disso. Só fica aqui e me espera, ok ?

- Ok. - a beijo. Sinto que ela precisa disso, ou talvez eu precise.

Ontem quando cheguei e sua amiga gritou sobre seu chefe está a procurando, me fez pensar mil e umas coisas. Quando tinha uma assistente no consultório, eu a procurava fora do trabalho para uma coisa... foder.

Vendo a reação dela agora, vejo que não estou errado. A pequena ninfomaníaca, é amante do chefe. Cliché essa, também, ter uma secretária como ela, como não resistir?

Me deito em sua cama, enquanto ela veste a primeira blusa que ver e sai, após vir a mim e me dá um beijo de tirar o fôlego.

Tá na minha querida, perdeu.

- Ei. - sua amiga invade o quarto. - Preciso da sua ajuda pra colocar esse pedaço de merda pra fora.

- Conte comigo. - pulo da cama na mesma hora.

- Espera, primeiro deixem conversar. - ela faz sinal com a mão para me parar e como toda fofoqueira, encosta a orelha na porta para ouvir a conversar.

Confesso, também estou... tenho que saber o momento que entrarei em cena.

- É só eu falar que passarei o fim de semana fora que logo arruma outro pau pra te comer né?

Me emputeço ao ouvir o babacão acusa-lá assim, como se ele não tivesse fazendo nada de errado em está aqui , brigando com sua suposta amante.

- Não sou obrigada a ficar chupando dedo, enquanto você está com aquelazinha lá. - ela rebate. - O que fazem aqui a propósito? Cansou da amadinha foi ?

- Queria te fazer uma surpresa.

- Oh e fez... mas adivinha só, não gostei. Pois deixei claro para não aparecer aqui sem antes ter uma confirmação minha.

- Se você atendesse a porra do celular. - Ele grita.

- Você não tinha o direito de vir se não atendi, esperasse eu retornar.

- Estou tentando falar com você, desde de ontem.

- E eu estou tentando ser eu mesma, desde de ontem.

Olho para sua amiga que me olha sorrindo de orelha a orelha.

- Você não a faz se sentir suja e mal amada como ele faz. - ela explica como se lesse minha mente.

Não posso deixar de dizer que isso me alegrou um pouco.

- Fora, André.

- Não faz assim, boneca. Não gosto de brigar com você. - a voz dele fica um pouco mais mansa e baixa. - Vem cá.

- Não me toca.

Não espero mais um aviso dela, saio do quarto em disparada. Nem ferrando ele ia tocar nela.

Do consultório para até que a morte nos separeOnde histórias criam vida. Descubra agora