Madu
Hoje não é o dia para sair de casa.
Mal acordei, só em procurar o celular com a mão,sem olhar, cortei meu pulso.
Levantei xingando a quinta geração da minha família, de tanto ódio, não enxerguei o regador e adivinha?
Pisei no cacete do treco que puxa a água, o cabo bateu certeiro no meio da minha testa. Cambaleei para trás, tonta, acabei esbarrando no balde que virou e molhou a sala quase que toda.
Acha que acabou?
Não.
Meu adorável chefe que tinha que voltar só na terça, voltou de viagem e decidiu pega a esposinha e ir para Angra. O descarado teve a ousadia de me mandar mensagem avisando.
Minha vontade era de ficar debaixo das cobertas e esperar o fim de semana passar. Mas as responsabilidades me aguardavam. Não poderia faltar ao médico, clínico geral e o ginecologista. Quando saía do clínico, tive a idéia de chamar meu amigo caralhudo para beber.
Não poderia ficar em casa me corroendo, imaginando meu chefe e sua amada fedendo pela casa.
Tomara que ela esteja menstruada.
Ah porra, ela está grávida. Não está menstruada, e deve esta na fase do tesão por qualquer toque.
Que vida injusta !
Vamos esquecer essa cena, e focar no corpo nu a minha frente. Focar no meu doutor, favorito a partir de agora... Daniel.
Que abdômen, meu Deus... os braços, meu Pai... o pau, NÃO VAI CABER.
-Relaxa e goza. - diz como se lesse meus pensamentos.
- Você vai me alarga toda.
- Você vai gostar. - me puxa para si, beijando meu pescoço... ombro. Não consigo conter meus gemidos, ele sabe o ponto certo a beijar e chupar. Me deixando louca de tesão
- Me fode. - Ele se afasta um pouco para me olhar.
- Com todo prazer.
Sem me avisa, o desgraçado me perfura em uma estocada só. Me fazendo gritar de surpresa e prazer.
- Tão apertadinha. - diz baixinho no pé do ouvido, depois de beijar ali... justo no ponto que me arrepia toda.
- Dani...
Quero falar o quanto o desejo, que se mova mais rápido, mas nada sai da minha boca. Acho que não consigo nem dizer meu nome.
- Vou te foder até não ter mais porra para gozar.
Suas palavras sujas me deixam mais excitada que já estou, facilitando sua entrada e saída do meu sexo que pulsa.
- Caralho, gata... faz isso de novo.
Aperto meu sexo em sua volta, ele geme junto comigo. - Isso.
- Daniel. - envolvo minhas pernas em volta de sua cintura, me seguro em seus ombros, sinto como se meu mundo tivesse preste a explodir. - Mais.
Ela ataca meus lábios, me dando um beijo um tanto duro e sexy (se assim posso dizer. Daqueles que te deixa mais molhada que já está.) Nossas línguas entram numa dança, ou melhor, numa foda.
- Goza comigo, agora. - Ele nem precisou dizer duas vezes. Meu mundo explodiu, nada faz sentido.
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Do consultório para até que a morte nos separe
RomanceDanilo Zancan e Maria Eduarda tem uma história e tanto para contar.