Capítulo 6

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Madu

Hoje não é o dia para sair de casa.

Mal acordei, só em procurar o celular com a mão,sem olhar, cortei meu pulso.

Levantei xingando a quinta geração da minha família, de tanto ódio, não enxerguei o regador e adivinha?

Pisei no cacete do treco que puxa a água, o cabo bateu certeiro no meio da minha testa. Cambaleei para trás, tonta, acabei esbarrando no balde que virou e molhou a sala quase que toda.

Acha que acabou?

Não.

Meu adorável chefe que tinha que voltar só na terça, voltou de viagem e decidiu pega a esposinha e ir para Angra. O descarado teve a ousadia de me mandar mensagem avisando.

Minha vontade era de ficar debaixo das cobertas e esperar o fim de semana passar. Mas as responsabilidades me aguardavam. Não poderia faltar ao médico, clínico geral e o ginecologista. Quando saía do clínico, tive a idéia de chamar meu amigo caralhudo para beber.

Não poderia ficar em casa me corroendo, imaginando meu chefe e sua amada fedendo pela casa.

Tomara que ela esteja menstruada.

Ah porra, ela está grávida. Não está menstruada, e deve esta na fase do tesão por qualquer toque.

Que vida injusta !

Vamos esquecer essa cena, e focar no corpo nu a minha frente. Focar no meu doutor, favorito a partir de agora... Daniel.

Que abdômen, meu Deus... os braços, meu Pai... o pau, NÃO VAI CABER.

-Relaxa e goza. - diz como se lesse meus pensamentos.

- Você vai me alarga toda.

- Você vai gostar. - me puxa para si, beijando meu pescoço... ombro. Não consigo conter meus gemidos, ele sabe o ponto certo a beijar e chupar. Me deixando louca de tesão

- Me fode. - Ele se afasta um pouco para me olhar.

- Com todo prazer.

Sem me avisa, o desgraçado me perfura em uma estocada só. Me fazendo gritar de surpresa e prazer.

- Tão apertadinha. - diz baixinho no pé do ouvido, depois de beijar ali... justo no ponto que me arrepia toda.

- Dani...

Quero falar o quanto o desejo, que se mova mais rápido, mas nada sai da minha boca. Acho que não consigo nem dizer meu nome.

- Vou te foder até não ter mais porra para gozar.

Suas palavras sujas me deixam mais excitada que já estou, facilitando sua entrada e saída do meu sexo que pulsa.

- Caralho, gata... faz isso de novo.

Aperto meu sexo em sua volta, ele geme junto comigo. - Isso.

- Daniel. - envolvo minhas pernas em volta de sua cintura, me seguro em seus ombros, sinto como se meu mundo tivesse preste a explodir. - Mais.

Ela ataca meus lábios, me dando um beijo um tanto duro e sexy (se assim posso dizer. Daqueles que te deixa mais molhada que já está.) Nossas línguas entram numa dança, ou melhor, numa foda.

- Goza comigo, agora. - Ele nem precisou dizer duas vezes. Meu mundo explodiu, nada faz sentido.

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Do consultório para até que a morte nos separeOnde histórias criam vida. Descubra agora