Fugaz

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Quando amanheceu voltamos para magnolia. O caminho com Laxus foi desconcertante para mim. Ele se mantinha mais calado que túmulo, mas o que me assustava mesmo era sua expressão. Frustrado e irritado.

Pensei se eu tinha feito alguma coisa de errado e me lembrei da noite passada e depois do que Erza disse sobre os sinais. Será que estava tão na cara assim que até ele percebeu e agora estava com raiva de mim? Isso não fazia sentido e ele teria me perguntado!

Talvez eu devesse começar a pensar na possibilidade de arranjar uma namorada... Assim, não sei, talvez ele permaneceria pensando que eu apenas admiro ele e também calaria o povo da guilda antes que aquelas coisas chegassem aos seus ouvidos. Mas eu sabia que me apaixonar por outra pessoa não era possível para mim agora, não adiantava nem tentar.

Já era possível vermos as portas da guilda. Laxus não se afastou nenhuma vez sequer de mim e isso já estava começando a me perturbar. Sabe aquela carga louca que ele faz a gente sentir? Então, ficou forte, ao ponto dos meus cabelos levantarem e meus dedos faiscarem. Então paralisei no mesmo lugar sem entender nada o olhando do meu lado.

Ele bufou alto parando também, aquilo pareceu mais um rosnado (dava até para se imaginar minha cara completamente desorientado). Ele nem sequer me olhou somente agarrou meu braço e me puxou com força para o lado.

- Lax... O que?

Ele só me soltou na parede de um beco e bateu uma mão do lado da minha cabeça o que deixou qualquer movimento em meu corpo beirando ao zero. Seus olhos se fixaram nos meus e talvez eu não fosse tão inteligente assim, porque eu não estava entendendo coisa nenhuma.

- Para de me provocar! Eu não quero isso!

Praticamente rosnou contra meu rosto me deixando perplexo, meus murmúrios finalmente conseguiram ser audíveis.

- E-eu n-não. Do q-que você...?

- Disso aqui Justine!

Senti o aperto em meu queixo e mais rápido que, advinha, eu já sentia seus lábios pressionados sobre os meus. Suas mãos desceram para minha nuca me trazendo mais para si enquanto forçava a abertura em minha boca com a sua própria.

Eu chocado ainda.

Mesmo assim estremeci sentindo sua língua pressionar e logo chupar a minha, seu corpo se apertando contra o meu. Ele parou ensaiando um pequeno afastamento, mas acho que essa ideia foi abandonada por que não demorou nada para ele voltar a me beijar ainda mais intenso.

Quando eu finalmente percebi o que estava acontecendo e que eu não estava fazendo nada ali, levei minhas mãos para seu casaco os puxando fortemente respondendo aquele beijo eletrizante. Não poderia usar termo melhor. O trazendo mais e mais para mim, quanto? Quanto fosse possível!

Consegui expelir um Laxus muito trêmulo por entre os lábios e isso pareceu bastar para ele arrancar a espada da minha cintura que nos atrapalhava a jogando longe e suas mãos deslizarem pelo meu corpo até prenderem minha cintura e nádega me pressionando para cima. Gemi sofrido pela força enquanto agarrava seus cabelos o beijando com mesma força.

Eram sensações demais! Por todos os deuses, o que estava levando ele a fazer isso? Era pedir demais que não parasse nunca e que em vez disso só melhorasse?!

Eu nem sabia o que era respirar mais e meu corpo parecia em combustão. Uma perna sua estava no meio das minhas precionando minha virilha propositalmente e ele podia muito bem sentir o quão excitado eu estava ficando com aquilo. Sua mão mesmo assim apertava meu quadril e vez ou outra minhas costas não permitindo nossos corpos se afastarem e arrancando mais e mais gemidos meus.

And If It Were Love, Love?Onde histórias criam vida. Descubra agora