Barreiras quebradas

102 12 0
                                    

Ele simplesmente era bom demais em qualquer coisa relacionada a sexo. E eu até achava isso incrível antes, mas agora acho injusto.

Eu não conseguia nem me concentrar em meus pensamentos e eu estava decidido a esquecer ele  e seguir com minha vida. Além de que era errado ele vim e tentar apagar tudo que fez, principalmente usando sexo para isso!

Merda! Ele não deveria ser tão bom nisso e eu tenho certeza que essa é sua primeira vez chupando um homem! Minha boca se abriu novamente enquanto outro gemido rouco escapava. Larguei tremulo seus cabelos com uns bons fios loiros em minha mão e agarrei o futon, seus movimentos voltando a ser rápidos.

Não demorou a ele se afastar, suas mãos terminando o que sua boca começou. Estremeci e de olhos fechados gozei na sua mão. Antes que eu abrisse os olhos para contemplar sua face avermelhada senti sua boca invadindo a minha com força e gemi pelo gosto.

- Sempre pensei como seria chupar um cara... Não é tão ruim, será que é por ser você? – Perguntou debochado com o rosto do meu lado, parecia estar se divertindo.

Quando acalmei minha respiração pude tirar o suor da minha testa.

- Por quê?... – Minha voz saiu muito baixa, mas ele se afastou me olhando. – Eu não te entendo... Por que está fazendo isso comigo? – Finalmente recuperei minha voz.

Laxus suspirou.

- Achei que fosse obvio.

- Não, não é! Você está com ela!  Você acha que eu sou seu brinquedo?! - O encarei incrédulo. Ele já ficou me encarando por um tempo que eu já estava achando interminável, depois se afastou se sentando e bagunçando os cabelos.

- Eu nunca te vi dessa forma, porra! O que eu tenho que fazer para que acredite em mim? – Ele bateu no chão revoltado comigo.

Me sentei me afastando tentando me vestir rapidamente e não, de jeito algum, encarar a grande elevação marcada na sua calça. Minhas pernas ainda estavam bambas então vesti minha cueca e calça.

- Não precisa fazer o que não quer... – Informei e ele me interrompeu se aproximando.

- Esta se comportando feito um birrento!

Me afastei para trás ainda sentado. Se ele voltar a se aproximar eu vou usar magia! Laxus me encarou por dois segundos antes de resmungar alguma coisa incompreensível e se levantar. Ele continuou resmungando feito um velho resignado e se afastou até sair pela porta, mas parou e me olhou.

- Você não vai sair daqui! – Praticamente mandou e fechou a porta de papel com uma força exagerada.

Olhei a minha volta de repente exausto. Eu deveria sair daqui, com minhas coisas ou sem, mas se Laxus não deixasse eu duvidava muito que conseguiria ir muito longe.

- Merda... – Murmurei sem entender nada de suas ações nem onde ele queria chegar. O que ele queria ainda de mim?

Me perdi por um tempo antes de acabar caindo no sono novamente.

...

Acordei sentindo frio e percebi que já era noite, tudo se encontrava no mais profundo breu. Todo o lugar estava fechado, mas quando dia a luz do sol passava pelas paredes de papel, mas agora nem parecia ter lua. Procurei minha blusa no escuro e conseguindo achar a vesti e tentei achar a tal porta de correr.

Quando me levantei minha barriga roncou alto igual da outra vez, eu estava meio desorientado pelo lugar ser desconhecido mesmo assim conseguir achar a porta a abrindo e a luz fraca da noite nublada me possibilitou perceber que eu estava em uma casa, grande demais por sinal tradicional japonesa.

And If It Were Love, Love?Onde histórias criam vida. Descubra agora