Capítulo 4

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Cheguei em casa e fui direto para meu quarto.
Tomei um banho e vesti uma roupa confortável.

Como sempre, meu pai não estava em casa. E provavelmente chegaria na sexta, para se arrumar e sair novamente.

As coisas em casa estavam se acabando, e resolvo ir ao supermecado.

Coloco uma calça jeans preta com uma blusa azul de renda. Coloquei minha sapatilha preta, peguei minha bolsa, junto com o cartão e meu celular.

Fui num supermecado perto de casa mesmo, chegando lá peguei um carrinho e comecei a andar aleatóriamente pelo supermecado.

Depois de comprar algumas coisas de alimentos, fui na parte da padaria para pegar um bolo, mas acabei esbarrando em alguém.

- Jesus! Me perdoa! Eu estava distraído. - Dizia o garoto em forma de preocupação, eu me abaixei para pegar minha bolsa que havia caido. - Você está bem? Se machucou? . - Quando olhei para o rosto do garoto a minha frente, me perdi em seus olhos deslumbrantes.

Olhos que eu já tinha visto antes.

- Está tudo bem comigo, obrigada pela preocupação... Gabriel? . - Falei olhando ainda em seus olhos deslumbrantes.

Ele dá uma risada curta porém engraçada.

Não entendi o por quê.

- Ah, oi Rosie, pensei que era uma outra pessoa. Foram poucas vezes que falei contigo. Me esqueço um pouco rápido da voz das pessoas. Perdão por essa situação. - Ele falava olhando fixamente em meus olhos com um sorriso nos lábios.

Estava sentindo minhas bochechas queimarem com aqueles belos olhos me encarando.

Você corou, que buritinha *-*

Esse meu sub consistente me mata.

- Está tudo bem sim Gabriel, percebe-se que você é um pouco esquecido. -

- Pois é, fazer o que né? - Ele dá uma risada, mas logo para. - Você vai a igreja hoje mesmo né? . - Disse mudando de assunto.

- Ah, eu vou sim. Eu tô contando contigo para passar lá em casa para me buscar. -

- Olha, fica tranquila! Sou super pontual, e aliás sou um ótimo companheiro. -

- Acho que você esqueceu de dizer que és um companheiro convencido. - Ele dá uma risada, dessa vez um pouco mais longa.

- Ah, eu sou sim. - Ele para de me encarar e olha para a fila dos caixas. - Tá indo agora? . -

- Eu ia pegar um bolo, antes de eu me esbarrar com você . - Digo olhando para os bolos, afim de procurar um sabor que eu queira.

- Como eu sou um bom cara companheiro, e cavalheiro, aceita minha companhia até sua casa? . - Ele sorriu. Aquele sorrido desmancharia o coração de qualquer garota.

- Eu aceito, senhor Cavelheiro. - Digo brincando com ele, e pegando dois bolos, um de cenoura e outro de formigueiro.

Ele me acompanhou até o caixa e fomos andando á pé mesmo.

- Me fala sobre você. - Diz olhando para o sinal e atravessando a rua.

- Minha vida não é tão "legal" para saber. -

- Ah, me diz seus costumes, manias, sei lá, algo assim. -

- Nem eu mesma seu meus costumes, ou manias. - Eu estava sendo sincera. Não sabia mesmo meus costumes.

- Eu não acredito nisso. - Fala num tom de indignação. - A própria pessoa não sabe os próprios costumes? . -

- Pois é, acredita, eu sou assim. Já que eu não sei meus costumes, me fala os seus. -

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⏰ Última atualização: Aug 17, 2017 ⏰

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Cinderela CristãOnde histórias criam vida. Descubra agora