30. Uma obra de arte.

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Aurora Grace.

Texas, Dallas.08:00 a.m, 31/09/2015.

O cabelo ralo claro roça em minha bochecha enquanto ele deixa beijos molhados em meu pescoço sensível. Parecia que Justin estava insaciável. Nós mal tínhamos acordado, e ele já estava em cima de mim. A noite passada foi tensa, porque eu tenho certeza absoluta que alguém naquela casa tinha escutado meus gemidos, o que me fazia ter a vontade de ficar presa no quarto pra sempre. Justin foi um desgraçado, e estava agindo do mesmo jeito agora. Jesus, era oito da manhã e o seu lado lascivo já estava acordado? Ontem tomamos banho juntos, mas nada rolou porque estávamos satisfeitos. Justin apenas vestiu uma cueca boxer e eu uma calcinha, e dormimos juntos.

Agora, o loiro está por cima de mim, mas estamos enrolados pelo lençol fino. Meus seios descobertos estão sendo esmagados por seu peitoral malhado e tatuado, e Justin está entre as minhas pernas. Isso me fez sentir bem a sua ereção matinal.

— Bom dia pra você também, Justin. - murmuro soltando um gemido arrastado. - Já acordei, pode sair de cima de mim.

— Um ótimo dia, Grace. Você viu as suas marcas? - ergue a cabeça olhando para o meu pescoço.

— Vi, seu canalha maldito. Agora preciso cobrir com maquiagem. - bufo tentando empurrar seu corpo. - Saia, precisamos ir tomar café. - digo cansada.

— Não quer transar comigo? - questiona manhoso. O rosto de Justin está amassado e inchado, enquanto sua voz está rouca e fraca.

— Nós transamos ontem! - digo o óbvio um pouco mais alto.

— É um sexo de bom dia, nunca fez? As pessoas dizem que melhora o resto do seu dia. - ele diz e eu gargalho baixo.

— Melhora mesmo? - levanto uma das sobrancelhas e Justin assente devagar, igualzinho a um bebê. - Sexo de bom dia, esse é o nome?

— Ninguém liga para a porra do nome, Aurora. As pessoas apenas fazem. - revira os olhos.

Justin abaixa a cabeça, tentando me beijar, mas eu viro a cabeça para o lado bruscamente, fazendo ele se afastar.

— Sem beijos. Nós acabamos de acordar. - aviso. - Se me beijar, eu te deixo na mão.

O climatizador ainda estava ligado, e com um movimento de Justin que afastou levemente o lençol, eu me arrepiei por completa. Meus mamilos se enrijeceram, e quando Bieber bateu os olhos neles, sorriu malicioso.

— Eu ainda não fiz nada.

— Estou com frio, por isso desfaça sua expressão convencida. Não foi por sua causa. - digo.

Justin faz totalmente o oposto, e sorri mais ainda. Ele aperta meus seios devagar, e depois brinca com os meus mamilos já duros. Me remexo inquieta embaixo dele, e como nós não podemos nos beijar, eu passei a maior parte do tempo mordendo meus próprios lábios. Que merda de tortura era não pode beijá-lo. Eu não consegui sentir a saliva quente dele ali, porque Bieber simplesmente se enfiou embaixo do lençol e foi descendo até chegar na minha intimidade pulsante. Ontem, ele não me deixou gozar enquanto trabalhava com língua lá embaixo, e se ele não fizesse isso hoje, eu faria um drama irritante e não transaria pelo próximo um mês.

Não consigo ver Justin por conta do pano que o cobre, mas sinto suas mãos vagando pelas minhas coxas lisas. Bieber distrubui alguns beijos na parte interna, e morde devagar em alguns lugares que ele sabe que são meus pontos fracos. Coloco minhas pernas no ombro dele, e rapidamente sinto sua respiração descompensada próxima a minha intimidade molhada. Justin segura meu quadril como uma forma de dizer "Aurora, fique quieta", mas é bem difícil dada as circunstâncias.

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