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Vejamos... Posto dois capítulos em menos de 24 horas, ACHO QUE MEREÇO MUITOS COMENTÁRIOS!!!
Olhem que os capítulos até têm sido grandes ;) COMENTEM e VOTEM!!! Obrigada por tudo ❤

- Como eras antes de mim? - A sua voz soou, com uma certa diversão, ao meu ouvido.

Sorri, observando aqueles lençóis pretos que tapavam o meu corpo nu. A minha mão caiu sobre a perna destapada dele, fazendo pequenos círculos.
- Inteligente, eu acho. - Provoquei-o, rindo.
- Achei que fosses dizer que eras virgem. - Ele gargalhou e depositou um beijo no meu ombro, envolvendo o meu corpo com os meus braços.

É confortável estar nos braços dele, é como quando somos crianças e o nosso ponto de refugio é o colo das nossa mãe. Ele mantem-me segura.

- Sim, claro. - Gargalhei. - Só se for das orelhas, Louis.
- Nem isso, boneca. - É tão bom ouvi-lo gargalhar.

Aconcheguei mais as minhas costas contra o céu peito e a minha cabeça encaixou-se no seu ombro.

Fiquei admirar as nossas mãos. Os nossos dedos estavam numa constante brincadeira, como se, se tratasse de uma dança calma e eles se entrelaçassem aos poucos.

Bastava as suas pontas do dedos tocarem nas minhas, que o meu corpo entrava num constante choque térmico, conduzido talvez por radioatividade.

- Oh! - Sorri. - E então tu, como eras antes de mim? - Virei-me ligeiramente para conseguir observar os seus olhos azuis.
- Tranquilo. - Ele respondeu com um sorriso.

Eu gosto quando ele sorri, o seu piercing do lábio salienta-se. Amo todos os seus piercings, desde a argola no nariz, até aqueles dois situados na sua sobrancelha. Adoro também os alargadores nas suas orelhas e as suas tatuagens até ao pescoço.

Nunca me imaginei a amar um rapaz punk. É como namorar um cordeiro em pele de lobo, as vezes as aparência não são tudo.
- Eu te stresso é? - Perguntei, rindo com a sua afirmação.
- Até demais miúda! Tu acabas com a minha paciência. - Gargalhou, beijando a minha bochecha e agarrando-me com mais força.

- Ai é? - Afastei-me dele, segurando o lençol que tapava o meu corpo.

- Sabes que sim. Vem aqui! - Ele nunca perde este seu sorriso, mas isso é encantador.

- Não oh. Ainda tens um ataque de coração de tanto stress. - Provoquei rindo.

O meu corpo movia-se de um lado para o outro na cama, tentando fugir dele e dos seus olhos azuis gigantes.

- O meu coração está ótimo. Ele só sofre se não estiveres comigo. - Ele brincou e eu derreti, deixando-me ser apanhada.

Ele sabe como ter tudo o que quer de mim. Meia dúzia de palavras e ele tem-me aos seus pés, ou melhor, debaixo dele.

- Querias fugir para aonde, boneca? - Ele perguntou rindo, com os seus olhos azuis presos nos meus e o seu corpo deitado sobre o meu.

Os seus dedos tatuados afastaram os cabelos do meu rosto e ele depositou um beijo no meu nariz, começando depois uma lista de beijos pelo meu pescoço. Suspirei, levando uma mão até às suas costas e a outra até ao seu cabelo bagunçado, puxando-o mais contra mim.

- Não podemos, Tomlinson. - Gemi.

- Podemos sim, amor. - Os seus olhos voltaram-me a encarar e os seus lábios envolveram-se nos meus, deixando-me sem ar.

Do Avesso 1Onde histórias criam vida. Descubra agora