capítulo 04

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  O sinal bateu significando que era a hora da liberdade
Luiza: iai vai fazer oq depois?
eu: sei lá eu queria ir fazer meu cabelo mais não sei
Luiza: vamos juntas e depois podemos fazer compras!
eu: sim
Assim que saímos lá estavam os favelados de ontem com várias meninas em volta com os uniformes do meu colégio
Luiza: credo
eu: idem.
nos estávamos esperando o motorista da Luiza
Luiza: nossa amiga um deles não para de te olhar eu olhei em direção a eles e de fato um deles o único de bicicleta me olhava ele não era feio era moreno usava um boné preto os olhos castanhos a sombrancelha com um risco e o piercing no nariz ele vio que devolvi o olhar e me deu um sorriso involuntariamente eu sorri de volta
Luiza: vc tá sorrindo de volta!?
eu : claro que não!
Luiza: ele tá vindo pra cá
eu: oq!?
Luiza : vou indo!
eu' não eu...
?: iai gata
eu reconheci a voz do menino de ontem
eu: oq é?
?: qual teu nome?
eu: Gia
?: o meu é Leandro mais pode me chama de Leandrinho
eu: ou de ladrão não é?
Ele exibiu o aparelho nos dentes
Leandro: me reconheceu por ontem?
eu: sim, e obrigada por não ter deixado ele me fazer mau.
Leandro: não foi nada,pelo visto estuda aqui não é?
eu: não eu gosto de vestir os uniformes das escolas e sair por ai.
Leandro: toma cuidado com a sua boca princesa
eu: tenho que ir.
Leandro: espera! não me deu seu telefone.
NUNCA!
eu: Olha eu até te daria mais tenho medo de vc é sua gangue assaltem milha casa!
  Ele fez uma casa não de tava mais sim de indignação e diversão
Leandro: então vc é dessas princesinhas que pensam que todo mundo que vive na favela é ladrão
eu: e não são?
Leandro: sabe as pessoas que limpam sua casa ou cuidam das crianças fazem comida tudo?
eu: sim.
Leandro: todos moram na comunidade e são pessoas que trabalham e são honestas.
eu: tanto faz.
Eu me virei pra andar
Leandro: não me deu seu contato gatinha
eu: e nem vou dar

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