Capítulo 8 - Jessy

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...Como eu amo essa música!

Quando chega a metade da música eu já estou suada e ofegante, já ia voltar para o bar quando braços fortes me envolvem por trás e os arrepios que me da são tão fortes que eu não consigo sair daquele abraço. Eu quero parar mas não consigo, aquelas mãos fortes e grandes começam a deslizar pelo meu corpo e eu estou sentindo um tesão tão forte que nem os meus olhos abrem. Com essa ereção gigante esfregando a minha bunda, com certeza é um homem, minha nossa, esse filho da puta sabe dançar como ninguém. Curiosa, saio de seus braços e me viro, mas nada me prepara para a surpresa que eu tenho ao fazer isso.

- Minha deusa do sexo encarnado, eu estou sonhando? - Acho que eu bebi demais. Dou de cara com o Sr. Gustavo gostosão. Ele nem me dar tempo para reagir, me puxa pela cintura e me da um beijo de jogar as calcinhas no chão. Ele ainda se move no ritmo da música enquanto me beija, sua língua não poderia ser mais sugestiva, com um vai e vem delicioso provoca arrepios por todo o meu corpo. Sem querer pensar em mais nada, eu agarro o pescoço dele e retribuo o beijo com todo o tesão guardado dentro de mim. Já sem fôlego e com os miolos fritos nos soltamos, é quando percebemos que a música acabou e que as pessoas estão nos olhando balançando a cabeça em sinal de positivo. Nos olhamos novamente e minha nossa, eu vou transar com esse cara!

Começamos a gargalhar, ele agarra minha mão e me leva em direção a saída. No estacionamento da boate entramos em um carro esportivo preto, não entendo muito bem, mas parece ser de modelo antigo e combina totalmente com ele. Ele me olha com uma vontade tão voraz que o meu corpo rompe em calafrios. Ele liga o som e arranca com o carro, eu não aguento mais ficar olhando para ele sem o tocar. Começo a me mexer no banco e vejo como os dedos dele estão brancos de tanto apertar o volante. Vou devagar para cima dele e lentamente abaixo o zíper da calça, ele respira fundo e eu tiro sua ereção impressionante de dentro da cueca. Brinco com o pau dele por um tempo até que não aguento mais e desço para provar. Passo a língua pela cabeça e ele pisa firme no acelerador.

- Porra Jessica, você quer nos matar?- Ele está ofegante e suado. Sou tomada por uma vontade devassa, eu preciso ter esse homem.

Sem esperar mais volto a me abaixar e o engulo por inteiro. Eu não tinha noção do quanto é gostoso chupar, a sensação da cabeça macia deslizando pelo céu da minha boca, o som sexy que sai dos meus lábios quando eu sugo por inteiro esfregando a minha língua. Me engasgo no começo com o tamanho da sua ereção, mas vou me acostumando com o vai e vem e o acaricio lentamente com a língua. Uso minhas mãos para ajudar a sincronizar os movimentos, passo minha língua por uma veia que pulsa na sua ereção, levanto o meu rosto e o pego com as mãos novamente masturbando-o, olho para ele mordendo os lábios, com a minha mão esquerda levanto o seu pau na direção do seu umbigo e começo a lamber de baixo para cima. Ele solta um gemido gutural, sexy pra caralho! Poucos segundos depois ele puxa o carro para o acostamento, no meio de uma rodovia movimentada e me puxa para cima dele. Bato minha cabeça no teto do carro e começamos a rir feito adolescentes, até que nossos olhos se encontram e tem tanto fogo em seu olhar que minha garganta seca e meu sorriso se desfaz. Nunca pensei um dia fazer esse tipo de loucura, mas pode ter certeza que nenhum tipo de pureza passa pela minha mente nesse momento, parece que eu saí de dentro do meu corpo e estou habitando em um mundo paralelo onde eu sou uma super mulher e posso tudo. Linda, sexy e poderosa! Não espero ele tomar uma iniciativa, ele parece um pouco relutante, mas eu não me importo. Levo as minhas mãos para a barra do meu vestido e em poucos segundos ele já está perdido pelo chão do carro. Ele passa as mãos pelo meu corpo e parece venerar o que estar vendo, isso me dar mais coragem para tomar uma atitude. Minhas mãos passeiam para debaixo de sua camisa e sentir esse abdômen firme e o peitoral musculoso é a perda total da minha sanidade. Com um só movimento eu rasgo sua camisa ao meio e depois tiro o resto da minha lingerie. Ele parece não acreditar no que eu estou fazendo, ouvir ele praguejando o tempo inteiro me faz morder os lábios e lhe envio um olhar atrevido por baixo dos cílios.

- Vai ficar só olhando Sr. Gostosão?- Ele dar um sorriso perfeito de lado e levanta uma sobrancelha.

- Então é assim que sou conhecido?

- Cala a boca!- Tomo sua boca com um beijo lento e sensual. Passo minha língua devagar sobre a sua e o escuto gemendo baixinho. Em um rápido movimento ele coloca um preservativo que estava no porta luvas do carro. Sem quebrar o contato sento no seu colo de frente com as pernas uma de cada lado do banco do motorista, eu já estou encharcada, meus sulcos escorrem entre minhas pernas. Em outra ocasião isso seria constrangedor, mas eu não estou nem um pouco a fim de me preservar agora. Encaixo a cabeça do seu pau entre minhas dobras molhadas e aos poucos vou me abaixando para me acostumar ao seu tamanho, que vamos combinar, não é nada modesto, acho que enorme descreve bem.
Ele agarra minha cintura e me traz para mais perto lentamente. Quando eu o tomo por completo nós soltamos gemidos em uníssono. Não sei exatamente o que está acontecendo, só sei que eu estou vendo estrelas por todos os lados. Esse homem sexy, gostoso e forte se desmontando, a imagem do corpo dele por baixo do meu me desperta um instinto primitivo. Só depois de um bom tempo que eu percebo que eu estou gritando igual a uma louca. Ele solta um som másculo e gutural, é quando eu me perco nas sensações, no cheiro de sexo e gozo tão forte que eu nem acredito que é a minha segunda vez. Ele da mais duas estocadas profundas e goza com um grito abafado. Minha nossa!

Ele me da um abraço reconfortante enquanto ainda está dentro de mim, eu o abraço e o beijo com carinho. Quando abro os olhos ele estar me observando com um sorriso torto em seu rosto. Ficamos nos olhando durante um tempo, trocando caricias e beijos até que um farol alto ilumina o interior do carro e eu percebo finalmente o que fizemos no meio de uma Rodovia. Me levanto o mais rápido que eu consigo, pegando minha roupa do chão e me vestindo enquanto ele ainda me observa. Não aguento e provoco:

- Você está vendo que estamos na rua, certo? - Ele apenas sorri.

- Eu sabia que você era exibicionista. - Diz ele tirando sarro da vergonha alheia.

- Quer saber? Foda-se! - Respondo entre risos.

Nesse momento ele me ganha.

- Vamos para a minha casa? - Ele pergunta, mas fico sem saber o que responder.

- Acho que não, me deixa na minha casa. Tenho que ficar de olho na minha mãe. - E ele me leva sem mais uma palavra .

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