Herdeira Da Maldição

Capítulo 22 - Matteo

Estou sentado no bar com Verônica quando Jessica entra pelas portas e caralho, essa mulher é mais devastadora que o furacão Katrina. Eu sei que não devo ficar olhando mas é impossível. Ela está com um vestido preto com uns detalhes pendurados, parece ser lantejoulas e um decote que vai até o umbigo, merda que decote.

Não consigo tirar essa louca da minha cabeça desde que ela me enfrentou no dia em que chegou aqui na mansão. Ao mesmo tempo que ela me matou de raiva eu senti... Merda! Não posso pensar nela dessa forma, Gustavo é o meu melhor amigo e está preso pelas bolas por essa maluca. Coitado! Quase o desejei os meus pêsames, o que ela tem de estonteante ela tem o triplo de petulante e irritante. Aquela boca suja... Chega! Virando meus olhos para a morena gostosa que está comigo tento ignorar a presença daquela feiticeira dos infernos. Preciso tirar ela da cabeça e já sei como. Afasto os cabelos da Verônica, dou um aperto de leve na parte de trás do seu pescoço e aproximo a minha boca dos seus ouvidos.

- Vamos sair daqui, tenho um presente pra você. - Sussurro passo para trás de seu corpo, seguro-a pelo pescoço e a outra mão vai de encontro ao seu abdômen e puxo o seu corpo contra o meu esfregando a minha ereção na sua bunda.

Ouço Verônica suspirar e sorrindo me desprendo do seu corpo, viro de costas ando para a saída do bar. Eu não preciso olhar para trás para saber que ela está me seguindo. Verônica trabalha aqui no bar, ela é morena, baixinha, seus peitos e bundas tem o encaixe perfeito para as minhas mãos. Ela é a minha "amiga de foda" desde que ela chegou aqui.

Caminho em direção a um dos banheiros do corredor e entro em um desocupado. Segundos depois Verônica entra ofegante, eu mal espero ela fechar a porta e vou para cima a empurrando contra a porta, ela enrola as pernas na minha cintura, eu empurro suas calcinhas para o lado e ela já está pronta para mim, baixo o zíper das minhas calças rapidamente e a penetro brutalmente.

- Aaaaaah, Matteo! - Ela grita descontrolada.

Suas costas batem fortemente contra a porta mas eu não me importo, ela sempre soube que eu sou bruto e ela gosta disso. Eu não beijo, não dou carinho, meu objetivo é apenas foder e me aliviar.
Seu sexo me aperta e me suga deliciosamente, já sei que ela está gozando, tiro o meu pau de dentro dela e a solto, ela já sabe o que eu quero. Verônica se ajoelha e chupa o meu pau até eu gozar. Minha porra vaza pelos cantos da sua boca.

- Não desperdice, engole tudo! - Digo a enviando um olhar sombrio. Ela prontamente obedece.

Quando eu termino de gozar, fecho o meu zíper e abro a porta para sair.

- Se recomponha e me encontre no bar. - Saio pela porta sem olhar para trás.

Entrando no bar vejo Jessica andando em direção ao palco. Vejo uma cadeira no centro e quando a música começa a tocar eu me arrependo amargamente por ter deixado aquele banheiro. Jessica se senta na cadeira e alisa as suas pernas, suas mãos passam suavemente pelo seu corpo. Ela parece estar em outra dimensão e eu sou um filho da puta hipnotizado. Meu pau dá sinal de vida imediatamente, nem todas as fodas do mundo me fazem parar de ficar duro por essa mulher. Feiticeira do caralho! Meus punhos estão cerrados, eu trinco os dentes, é impossível não ser afetado por ela. Ela levanta e vai para o poste.
- Não, não, não, ela não vai fazer isso! - Falo tão baixo, com a voz esganiçada que nem eu mesmo reconheço.

PORRA!

Jessy faz movimentos sensuais com o poste e eu imagino ela se esfregando em mim daquele jeito. Ela sobe no poste e como uma profissional enlaça suas pernas na estrutura e desce de cabeça para baixo. Quando chega ao chão ela engatinha empinando aquela bunda maravilhosa e dando uma vista ampla do seu decote. Ela tem um olhar selvagem, eu não consigo desviar meus olhos. Ela se movimenta de volta para a cadeira e termina o número sentada de costas para o público e olhando por cima do ombro.
A música termina e ela vem andando para a frente do palco para agradecer, as pessoas ao redor rompem em aplausos e eu não consigo ter nenhum tipo de reação. Ela me vê aqui paralisado, eu sei que ela me vê!
Vejo Jessy sair pela parte de trás do palco.
Passam-se alguns longos minutos e eu ainda estou aqui no meio do bar parado feito uma estátua. Verônica volta para me fazer companhia, mas eu não ouço nem uma palavra do que ela está dizendo.

- Preciso sair. - digo distraído.

Acho que Verônica disse algo, mas FODA-SE. Não me interessa!
A vou a passos largos para a parte de trás do palco que dá para um dos corredores da mansão. Ao me aproximar ouço uma discussão acalorada. Gustavo e Jessica estão com expressões de ódio em seus rostos. Me escondo atrás de uma pilastra e paro para escutar a conversa.

- Você está querendo me enlouquecer Jessica? Porra, você nem se quer deixou eu me desculpar!

- Se desculpar pelo que exatamente, por ter sido pago pelo meu pai para me vigiar e não se contentando só com isso ainda transar comigo ou por ter me humilhado um dia depois da gente ter transado?

- Merda! Me deixa explicar!

- Aaah, eu não preciso que você se explique, eu entendi muito bem suas palavras: "Não pense que tem algum tipo de intimidade comigo só porque te fiz gozar essa noite". Eu não sou idiota Gustavo, você é um desgraçado como todos os outros!

Não sei o que está acontecendo comigo, mas o meu sangue ferve quando eu ouço ela falar o que o Gustavo fez. Não que eu faça diferente com as putas que eu como, mas ela é diferente, eu não sei explicar, mas é diferente.
Saio lentamente de trás da pilastra e ouço Jessy gritar:

- Se você não me soltar agora eu juro que você nunca mais vai conseguir andar. Gustavo, eu não estou brincando!

- SOLTA ELA CARALHO! - Falo com a voz tomada pela raiva.