Capítulo 10

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Justin POV

"Não tem pra onde ela fugir, já que mora na mesma casa que eu!" – penso

Chego no estacionamento e não vejo a moto de Arielly ali, então presumo que ela já foi pra casa, entro no carro e vou direto para lá, essa garota tá me deixando doido, primeiro ela tromba comigo no corredor da minha casa, segundo eu passo a noite sonhando com ela na minha cama, terceiro ela me dá aquela prensada na parede e diz que o meu charme não funciona com ela, eu tento ser carinhoso e ela me soca a cara?! Fala sério!

[...]

Chego em casa e estaciono o carro, adentrando em casa o mais rápido que posso, ia subir as escadas quando ouço uma voz me chamando...

- Justin... – Era Danielle (mãe de Arielly). – Posso falar com você?

- Claro. – Digo voltando os degraus que eu já havia subido e a acompanhando até o jardim. – E então? – Pergunto indo direto ao assunto

- Alguém perguntou algo do passado da Arielly hoje? – Perguntou-me séria

"Caramba... Essas mães sacam mesmo da coisa!" – Penso

- A professora perguntou por que ela parou de dançar balé. – Digo

- Está explicado... – Diz se sentando em um banquinho de pedra

- O que está explicado? – Pergunto sentando-me ao seu lado

- O que eu estou prestes a te contar Justin, deve ficar apenas entre nós, é doloroso até pra mim lembrar disso, mas para ela, foi muito pior... – Diz e eu apenas a observo dando a entender que ela pode continuar. – Arielly sempre foi muito apegada ao pai, eles faziam praticamente tudo juntos, foi ele quem deu a ela o primeiro violão, a primeira moto, que a matriculou nas aulas de balé e levava e buscava todos os dias, foi pra ele que ela contou que estava apaixonada pela primeira vez por um coleguinha da escola e que ele a havia magoado, eles eram confidentes, contavam tudo um para o outro, quando ela completou 11 anos ele deu a ela a moto que está lá fora, e disse que era um presente adiantado de 16 anos, deu-lhe um abraço apertado e lhe disse que voltava logo, saindo de carro em seguida... No começo ela pensou que era realmente voltaria, mas ao ver que o pai não retornava a tristeza foi tomando conta dela, e com isso a barreira que ela mesma construiu em torno de si. Não brigue com ela por ela ser tão "sincera" as vezes, ela aprendeu que a mentira jamais superará uma verdade, não a culpe por falar o que fala, ela tem medo de sofrer então se mantém atrás de seu muro...

- Eu... Nem imaginava o que era. – Digo atordoado com o que acabei de ouvir

- Não a culpe por ser como é, ela apenas precisa de atenção. – Diz Danielle segurando em minhas mãos. – Sei que ela implica com você, mas é apenas um jeito dela dizer que talvez se importa.

- Eu imagino como seja... Obrigado por me contar o que está acontecendo Danielle. – Digo me levantando

- Eu é que agradeço por ter aparecido na vida da minha filha. – Diz me fazendo ficar pensativo

Subo as escadas com o que Danielle disse ainda martelando em minha cabeça... "Na vida da minha filha...", o que ela quis dizer com isso? Continuo subindo e então quando finalmente passo pelo corredor me aproximando do meu quarto, ouço o dedilhar em um violão no quarto ao lado, o de Arielly...

", o que ela quis dizer com isso? Continuo subindo e então quando finalmente passo pelo corredor me aproximando do meu quarto, ouço o dedilhar em um violão no quarto ao lado, o de Arielly

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"Ela toca muito bem, e essa voz?!"

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Meu  Namorado é um Super StarOnde histórias criam vida. Descubra agora