Capitulo 6

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Assim que abri os olhos de manhã me lembrei de Salatiel.

Meu coração saltou e pareceu haver milhares de borboletas batendo as asas dentro da minha barriga.

Que reação exagerada para quem só o viu uma vez.

Me levantei e fui tomar café com a tia.

- Dormiu bem querida?- Perguntou Quando me viu entrando na cozinha.

- Dormi sim tia. - Respondi com um sorriso.

- Que sorriso lindo. Algo me diz que ele tem nome. - Comentou ela se sentando á mesa também.

- Desde quando a Vera não está aqui?-Perguntei mudando de assunto,eu não quería falar sobre meus sentimentos.

- A três meses atrás,esse meses faz 4 meses.

- Nossa tia,eu não sabia disso.

- Ela não quería que eu contasse a ninguem. Só não entendo porque. Quando se diz respeito a minha filha eu não enxergo nada.

- Ela deve vim para o natal.

-Espero que sim. Estou com tanta saudades.

Senti inveja da minha prima por ter uma mãe como a tia Nelma.

Gostaria de ser tão proxima da minha como ela era da sua.

Passei o dia pensando no que vestir.

Nao tinha levado roupa para ocasiões especiais.

Optei por uma saia de seda e um sueter. Prendi meu cabelo no alto e passei um pouco de maquiagem.

As dezoito e trinta ouço alguém buzinando. Olho pela janela e vejo Salatiel saindo do carro.

Dei uma ultima olhada no espelho,desci a escada correndo,beijei minha tia no rosto e sai para fora.

Salatiel me esperava ao lado do carro com as maos nos bolsos da cauça jeans.

Ele usava uma camisa social,cauça jeans e sapatos social de grife.

Sei la...ele estava lindo.

Ele sorriu ao me ver e as borboletas na barriga voltaram a bater as asas.

Sorri para ele indo em sua direção.

Ele me deu um beijo no rosto e perguntou se eu estava bem.

Disse que sim sendo envolvida pelo aroma da colonia que ele usava.

Ele abriu a porta do carro para mim e depois deu a volta e entrou também.

Seguimos em silêncio até o restaurante.

Eu não sabia o que dizer e não conseguia pensar em nada,só que estava no carro com um cara lindo me levando para jantar.

Sentamos na mesa mais afastada do restaurante.

Pedimos a refeiçao e começamos a conversar em quanto esperavamos.

- Ainda não sei o seu nome. - Falou com os olhos verdes nos meus.

MelindaOnde histórias criam vida. Descubra agora