A M Y
Havia acabado de sair da escola, após as aulas normais e as avançadas. Eu andava calmamente, escutando música. Meu fone tocava Come My Way do PLVTINUM.
Até que senti uma moto me acompanhar, mas pensei que aquilo era loucura da minha cabeça, afinal, quem nunca pensou que estava perseguida quando na verdade não era nada que atire a primeira pedra.
Percebi que não era loucura quando eu cheguei na porta de casa e a moto parou. Quem dirigia era aparentemente um menino, que se levantou do pequeno banco e veio em minha direção, e eu — assustada — corri para entrar, mas o mesmo correu também, segurando meu braço sem muita força. Quando ameacei gritar, ele tirou o capacete. E meu Deus, era Jack Gilinsky.
— Ahm... oi? — falei ainda um pouco assustada, retirando meus fones enquanto ele soltava meu braço.
— Foi mal. Não devia ter chego assim. — Jack se explicou olhando em meus olhos, enquanto eu desviava.
— Tá okay... do que tu precisa? Água? — perguntei apreensiva enquanto abria a porta de casa, convidando-o pra entrar.
— Sim. Tipo, não! Na verdade sim, mas não foi por isso que te segui. — falou todo embaralhado. Eu não imaginava que Gilinsky fosse assim, na verdade acho que ele não é assim.
— Então entra, peço para Dorota te servir uma água enquanto tu me explica. — eu disse entrando, ele fez o mesmo.
Realmente não sabia de onde saia toda aquela coragem, afinal era o f.ucking líder dos killahs.
Ao colocar meus pés em casa, já pude escutar gritinhos histéricos de Dorota. Revirei os olhos, envergonhada.
— AAAAMY? — perguntou de voz assustada. — Meu Deus! Você trouxe um menino para casa!!! Está namorando?! — falou empolgada se aproximando, eu só queria cavar um buraco no chão e me enfiar lá dentro.
— Não! — eu e Jack respondemos juntos e ela riu fraco.
— Desculpa então. Vou pegar água para vocês. — disse e eu assenti.
— Então Jack, do que precisa? — perguntei ao ver Dorota sair.
— Desde quando você me chama pelo apelido? — ele falou ríspido.
— Desde quando você está dentro da minha casa, pedindo um favor pra mim. — respondi, sorrindo cínica.
— Enfim, eu preciso de aulas particulares. — Gilinsky disse e eu ri sem humor.
— Você quer que eu te de aulas particulares?! — pensei alto e ele assentiu. — Não vai rolar. — caminhei com ele até a porta.
— Preciso te dar um beijo para você aceitar? — perguntou e eu fiz cara de nojo. — Mas é sério, eu não posso ficar de recuperação final. — exclamou.
— Procura outra pessoa! Eu não vou te ajudar. — cruzei os braços.
— Mas você é a melhor da sala. — fez bico.
— Por isso mesmo que não posso te dar aulas... — comecei a falar, abrindo a porta. Em seguida peguei a água que Dorota havia deixado em uma mesinha e entreguei para ele. — A hierarquia da escola não permite, e eu tô muito bem sendo invisível. — afirmei enquanto ele tomava a água.
— Você vai continuar invisível!
— Tenho certeza que não... — peguei o copo da mão dele. — Agora já pode ir indo.
Ele ia falar algo, mas eu interrompi, dizendo:
— Não há nenhuma chance, nenhuminha. — sorri falsa, ele bufou, revirou os olhos e finalmente saiu da minha casa.
Dar aulas particulares para Jack Gilinsky? Isso está mais para loucura!
______________________
Vão interagindo, votando, comentando
porque isso me motiva demais!— Kisses, Rafa
VOCÊ ESTÁ LENDO
gangs | jack g
FanfictionO famoso clichê, onde pela primeira vez a nerd estava virando popular. • • • #10 em fanfic, posição mais alta • • • cover by @fuckannaz • • • 11/09/17 • • • ©_bizzleforus, 2017