| 16 - closer |

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    A M Y

Estava na sala de aula, esperando Jack chegar, para falar com ele.

Até que vi o mesmo, quando fui me levantar, Gilinsky veio até mim.

— O que você achou? — perguntou com um sorriso divertido.

— Achei criativo, deveria usar isso nas suas redações. — afirmei soltando uma risadinha.

— Você pensa em estudos? — Jack disse fazendo uma cara de tédio, me fazendo revirar os olhos.

— Eu penso no futuro. — dei de ombros.

— O que acha em pensar mais no presente? Em se divertir? — ele sugeriu e eu fiz careta.

— Acho que o máximo que to afim seria uma maratona de High School Musical. — falei abrindo meu caderno. Gilinsky pegou o mesmo de minhas mãos, fechando-o com brutalidade. — Mais cuidado com meu nenezinho. — ele riu com essa fala.

— Eu estou falando de diversão de verdade, Amy. — consegui ver seus olhos se iluminarem.

— Hmm... — murmurei e ele me interrompeu.

— Vai na minha casa as três. — afirmou sorrindo.

— Porque eu iria? — perguntei apreensiva.

— Porque sim, ué. Você não vai se arrepender.

Eu concordei com a cabeça, me rendendo mais uma vez. A verdade era que eu estava gostando de Jack, mesmo que negasse para mim mesma, lá no fundo havia algum sentimento. E eu lutava para acabar com ele, mentira, não lutava conta ele coisa nenhuma. Isso era um perigo.

     J A C K  G

Escutei a campainha tocar, logo corri para atende-la. Eu sabia que era Amy.

— Bem vinda. — falei sorrindo enquanto abria a porta, ela estranhou.

Naquele momento eu me lembrei da conversa que havia tido com Felicity dias atrás. "Não brinque com os sentimentos dela." e comecei a pensar, será que eu estava brincando com ela?! Sinceramente, acho que não. Obviamente não estou apaixonado em Amy, mas podemos ser amigos... ou algo mais. Não sei, é muita coisa para pensar, então eu prefiro ignorar.

— Que milagre, você abrindo a porta. — Amy disse subindo, indo para a biblioteca, mas eu puxei-a pelo braço, fazendo nossos corpos se chocarem.

— Quem disse que vamos ficar em casa hoje?! — sorri. Se não estou louco, senti a respiração da garota ficar desconcertada, deixando a minha assim também. Afinal, estávamos perto, muito perto.

— Aonde vamos? — perguntou levemente desconfiada, indo para mais longe de mim.

— Surpresa... — fiz um sinal para ela me seguir, andei até meu quarto. — Deixa tudo que você trouxe ai. — mandei.

E ao contrário de Amy relutar – como sempre – ela apenas fez o que eu pedi, provavelmente estava curiosa.

Fomos andando até meu carro, e seguimos em silêncio até o destino que eu havia escolhido. Com toda certeza um dos melhores do mundo.

— Praia? — a garota sussurrou consigo mesma, um sorriso surgiu de seus lábios.

— Não só praia. — eu disse, deixando-a confusa.

— Como assim? — falou enquanto saíamos do carro.

— Você assistiu o amanhecer? Já ficou acordada a noite toda? — perguntei sentindo um vento refrescante bater contra meu rosto.

gangs | jack g Onde histórias criam vida. Descubra agora