| 4 - let's start |

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A M Y

Saí da escola com a cabeça praticamente explodindo, eu queria sinceramente dormir, descansar. Aquele tanto de aulas estava acabando comigo. Eu sei que sou capaz, e gosto disso. Mas está me esgotando a um ponto que não sei até onde vou aguentar. Tudo isso é culpa da pressão, tanto de eu mesma quanto da minha família.

Apenas respirei fundo, ajeitei a mochila nas costas, tomei o resto de água que sobrava na minha garrafa, que agora já estava quente, e segui andando, até a casa de Jack Gilinsky, pelo menos o endereço que ele havia me falado.

Chequei o número da grande residência, ou melhor, uma mansão. E apertei o botão da campainha, fazendo um barulho. Segundos depois, a porta foi aberta por uma mulher. Ela tinha seus cabelos castanhos presos e envolvidos por uma pequena touca, usava um uniforme branco preso em um avental azul.

— Boa tarde! Você é a senhorita McGowan, certo? — perguntou com um sorriso simpático e eu assenti. — Bem vinda. O Jack está no segundo andar, no último quarto a direta. Na biblioteca. — afirmou e eu murmurei alguma coisa, agradecendo.

Em seguida subi, prestando atenção nos detalhes da grande mansão. Era um tipo de decoração rústico, diferentemente da minha casa, onde tudo é mais modernizado.

Entrei na biblioteca, logo um cheiro de lavanda invadiu minhas narinas e eu sorri fraco, amo lavanda.

— Quem escolheu o aromatizador tem bom gosto. — falei, chamando a atenção de Gilinsky, que mexia em seu celular.

— Eu sei que sou bom, com tudo. — ele disse convencido e eu revirei os olhos, colocando minha bolsa em cima de uma mesa, onde Jack estava sentado.

— Se você fosse bom com tudo eu não estaria aqui te ajudando. — retruquei e ele sussurrou alguns palavrões. — Enfim, vamos começar com redação?! — perguntei animada, é minha matéria favorita.

— Pode ser. — resmungou e eu retirei meu computador da bolsa,

Mostrei para ele alguns exemplos de narração. Em seguida algumas fanfics. Ele mostrou tédio, mas gostou de histórias criminais do Justin Bieber, literalmente, pois até começou a ler A Filha Do Gangster.

— Sexo?! Posso escrever de sexo na prova? — perguntou com um sorriso malicioso, focando seu olhar em mim, e não no computador. Eu ri fraco.

— Sexo tem o sentido de amor em alguns livros e de putaria em outros. Então, por enquanto, acho melhor não. — falei e ele fez bico.

— Pô, agora que eu tava gostando de estudar. — resmungou e eu gargalhei.

Depois disso, Jack fez uma narração de 500 palavras sobre o tema "mudança", e me surpreendeu. Foi até interessante de ler, tirando alguns erros de ortografia, mas nada tão gritante.

— Parece que terminamos por hoje. — exclamei sorrindo, enquanto guardava minhas coisas na bolsa.

— Então, tem um racha hoje. Eu vou participar, você quer ir ver? — perguntou apreensivo, senti minha barriga gelar.

É, esse seria um tchau para invisibilidade. Mas eu não ligo.

— Você me pega às nove?! — respondi simples e ele fez uma expressão surpresa, que depois virou um "sim".

Assenti e fui indo até a porta, quando senti ele puxar meu braço, me virando.

— Você sabe que não é um lugar muito seguro, né? — Gilinsky perguntou e eu sorri de canto.

— Eu sei me cuidar, Jack. — pisquei, me soltando.

— Já disse para não me chamar assim. — ele falou e eu ri.

— Okay, Jack. — falei e sai de lá.

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Qual a opinião de vocês sobre rachas?

Eu só amo muito, sempre quis ir, mas não
tenho um Jack Gilinsky pra me levar.

     atenção: a mattnossaura postou o crossover
       de gangs! Leiam "cool kids" no perfil dela
          para entenderem um pouco mais da
              história, porque tá ótima <3

— Kisses, Rafa

gangs | jack g Onde histórias criam vida. Descubra agora