Uma noite muito fria.

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Ela veio na calada, de uma noite fria,
Não de um tempo nublado.
Ela veio na calada de uma noite fria,
No frio de um coração despedaçado.

Ela não veio sem avisar,
Já que, então, sempre esteve aqui,
No peito desse ser vazio,
Preenchendo um grande espaço,
Desde que você partiu.

Hoje a sinto, a ti não minto!
Nesta tempestade, descarto guarda-chuvas
Deixo-as que me molhem.
E as suas gotas machucam-me sem pudor!

Mas, deixo-as que me molhem.
Porque nasci para amar, óh meu amor!
E esta saudade toda
É só o que de você me restou!

— SOUZA, Christian.

Escrito 15.08.17

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