•Cᴀᴍʀᴇɴ• √ ᗩᗰOᑎᘜ ᑕᕼᗩᑎᑕᗴ

56 Jantar Hoje

Boooa Madrugada Leitores de Plantão

Povs Camila

Estava de queixo caído! Tanto com a rapidez que dinah descobriu essas coisas, como com o que ela descobriu. “Essa história está ficando cada vez mais cabeluda!”.

Camz - Agora, só não sei qual é a falsa... Preciso de mais um tempo para descobrir... Mas que essa história está começando a feder, isso tá!

– Deu uma piscadela e comeu mais um pedaço do queijo.

Mani - Mas, me diga, camila... O que você vai fazer quando descobrir o que tem pro trás disso tudo? Porque, ao que me parece, esse cara é perigoso! –  perguntou com um ar preocupado. Sentando-se com uma caneca de chá no balcão da cozinha.

Camz - Sinceramente, ainda não pensei no que fazer depois... Acho que entregá-lo a polícia.

Dinah - Poderíamos chantageá-lo... Preciso de dinheiro para me casar – falou com metade do corpo dentro da geladeira, procurando algo para comer.

Não resisti e acabei caindo na gargalhada. Mani mesmo fazendo cara de brava, riu também.

Conversamos sobre o futuro casamento das meninas e combinamos uma saída para o fim de semana.

Dinah - Vê se não vai desmarcar mais uma vez, hein? Chama a lucy... ou a lauren. A que você estiver mais disposta! – sorriu maliciosamente.

C - Engraçadinha... – fiz uma careta – Pode deixar que EU irei, tá!

Despedimo-nos e fui até o shopping. Fazia algum tempo que não me sentia bem para caminhar à toa pelo shopping. Apesar de não ter o costume de namorar vitrines, gostava de ver pessoas andando para lá e para cá. Acabei assistindo um filme e voltando para casa.

Chegando na portaria, Sr. Argemiro - um homem muito magro e com um bigode grosso que ficava por lá - me chamou.

- Senhorita Camila, uma moça deixou esse envelope para a senhorita. Me recomendou várias vezes que não esquecesse de te entregar!

C - Obrigada, Sr. Argemiro... – examinei o envelope sem abrir.

- Ah, ela deixou isso também! – me entregou uma tulipa vermelha. “lucy...”

Instantaneamente sorri ao ver a flor. Tulipas eram minhas flores favoritas e a única pessoa que sabia do significado delas para mim era lucy.

Subi com o sorriso mais idiota em meus lábios, me segurando para não olhar o conteúdo do envelope dentro do elevador!

Toquei o envelope, ainda fechado, olhei a frente e o verso, cheirei... “… o perfume dela...”.

Pareceu uma eternidade até o elevador parar no décimo primeiro andar! Abrir a porta com aflição, joguei minha mochila no sofá e me sentei abrindo o envelope.

Em um papel de gramatura maior, a letra bem desenhada, redonda, totalmente feminina e bem conhecida, denunciava minhas suspeitas: lucy.

“Jantar hoje, às 20:00! Não se atrase... Não esqueça que está em divida comigo! Te espero aqui.

T.A.

Beijos...

Luh.”

Olhei a tulipa demoradamente. Senti um arrepio na espinha ao lembrar o significado das tulipas vermelhas. “Tulipas vermelhas... Uma declaração de amor...” Suspirei e fiquei mais um tempo pensando em nada e ao mesmo tempo em tudo.

Olhei as horas. “Seis e vinte e sete! Tenho que me apressar!!!”

Fui para o banho com o coração aos pulos e pensando em qual roupa vestiria.