Lá estava Sehun, dando mais uma de suas festas avassaladoras. Com mulheres de todos os tipos e todas as belezas a sua volta, "amigos de verdade", "pra todas as horas " era o que ele pensava. Todos os seus fins de semanas eram assim, festas e mais festas, mulheres e mais mulheres, bebidas e mais bebidas, felicidades e mais felicidades... será mesmo? Felicidade? Ou talvez fosse apenas um divertimento para que ele pudesse esquecer a tristeza que habita o seu ser?
Todas as suas semanas eram corridas, todos os dias acordava exatamente as 6:40 da manha se levantava, vestia-se e seguia para a sua empresa de Advocacia. Saia para o almoço exatamente ao meio dia, voltava exatamente a uma hora, sempre era recebido com o sorriso de sua secretaria lhe dando Bom dia, ou Boa tarde, ou até mesmo Boa noite, a ignorância e um olhar fuzilante era apenas o que ela recebia de volta.
Seu trabalho era comandar a empresa, ir para reuniões, contratar e despedir funcionários, resolver casos e mais casos judiciários, pilhas de papéis, dores de cabeça, estresse. Cansaço era o que o definia todas as noites quando chegava em casa. Ele até reclamava as vezes, mas de que adiantava, tinha tudo o que queria nas palmas das mãos, dinheiro para comprar o que quiser, poder viajar quando quiser, poder ter carros e mais carros, numerosos apartamentos e casas.
Mas as vezes antes de ir para casa seu destino era um pequeno e pouco frequentado bar, distante da empresa e de qualquer um que ele conhecia. Era o seu refúgio, onde despejava seu estresse acumulado em copos de whisky e variados tipos de bebidas.
Sempre que chegava ao bar, era recebido com o sorriso do garçom, um jovem rapaz com cabelos clareados a pouco tempo, com seus olhos negros brilhosos atendia Sehun de bom grado sem nada questionar ou reclamar.
O nome desse garoto Sehun não sabia, porém o mesmo sabia o nome de Sehun. Procurava se aproximar do mais alto, porém o mesmo era muito mal educado, podia-se notar de longe o desgosto que era sua vida.
Sehun se perguntava todos os dias, será que alguem consegue notar o que ele realmente sente, o que ele realmente esconde? Sera que alguém conseguia escutar o silêncio? O silêncio que mergulhava sua mente e sua vida?
Bem, Baekyun conseguia ouvir o silêncio, conseguia ouvir o mais desesperado grito de Socorro que era o silêncio de Sehun.
O mais alto era sempre o último a ir embora do bar, logo em seguida Byun fechava o estabelecimento e seguia a pé para sua casa, que ficava a algumas quadras dali, sempre parava para observar o mais novo ir entrar em seu carro de luxo e sair rápido com o mesmo.
O pequeno e mais velho, Byun, sempre pensava em puxar assunto com o maior, porém ele sentia medo, então toda vez que a ideia de se aproximar dele surgia em sua mente, cada plano que se formava ele tratava de excluir, como quando voce exclui uma simples foto desagradável e desnecessária de seu aparelho celular.
Ao chegar em casa, retirava seus sapatos e os colocava ao lado de sua cama, se dirigia ao banheiro e tomava uma ducha relaxante, vestia seu pijama azul bebê, preparava para si uma caneta de chá quente e sentava-se a varanda na parte de trás de sua casa, que dava uma visão calmante do pequeno riacho que por ali passava, o ruído que a agua do riacho fazia o deixava nas nuvens, esquecendo todo o dia cansativo de trabalho que teve.
Por esse momento pelo menos, seus pensamentos se desviam do maior, mas mesmo antes de deitar-se sua cabeça voava novamente, se preocupando com o desconhecido.
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Can You Feel My Heart? (Sebaek)
Fiksi PenggemarOh Sehun, um grande empresário, pra falar a verdade o mais rico e mais jovem empresário da Coreia do Sul. Sua vida era linda, feliz cheia de mordomias, isso era o que todos a sua volta pensavam, mas a vida é linda e feliz sem amor? de que adianta se...