Cap 5

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Capítulo na visão do Joaquim ♡
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Já são 6:00 da manhã. Hoje é o dia do meu aniversário de dezoito anos. Passou muito rápido.  Eu confesso estou com muito medo, mas também estou muito ansioso para a minha maioridade. Hoje é dia 13 de outubro . Porque eu estou acordado uma hora antes do meu horário de acordar? Eu estou muito ansioso e não consegui dormir direito.

Decidi sair pra correr mais cedo hoje. Se eu estava acordado não ia precisar ficar em casa sem fazer nada.  Peguei a chave que garrafa térmica cheia de café e andei em direção a porta. Quando a minha mão estava na maçaneta ouvi  a voz da minha mãe. 

Ana - Joaquim.

Joaquim - Hmm ... Bom dia mãe!

Ana - Bom dia filho - Ela se aproximou e me deu um beijo na testa - Feliz aniversário.

Joaquim - Obrigado mãe. Então.  Eu estava saindo pra correr.

Ana - Ah pos é.  Então filho. Desculpas mesmo. Eu sei que você queria caminhar mas é que eu combinei da gente ir caçar junto com o Gustav.

Joaquim - Mãe,  é sério que ele vai ficar se metendo na minha vida assim? Tá bom que ele fez aquela declaração toda fofinha pra mim ,eu amei , mas eu não estou pronto pra me casar ainda. E eu nem quero me casar agora .

Ana - Filho, eu sei que tudo isso deve ter sido um baque emocional muito grande pra você.  Mas essa é a sua nova vida. De uma chance pro Gustav e você talvez consiga o amar de mesmo jeito que ele te ama.

Joaquim - Ok mãe - Preferi concordar e dar uma chance a ele do que acabar entristecendo a minha mãe.

*Uma hora depois - Já na floresta*

Ana - Filho.

Joaquim - Sim mãe ?

Ana - Eu quero que você preste muita atenção no que eu vou dizer agora.

Joaquim - Ok.

Ana - Ok. Agora senta de joelhos.
Eu vou fazer o mesmo.

Nós dois sentamos de joelhos.

Ana - Fecha os olhos e relaxe. Respire profundamente e...

Minha mãe havia parado de falar. Eu apenas ouvia o som da árvores e dos pássaros. Decidí abrir os olhos para ver o que havia acontecido. Fui piscando lentamente até me acostumar com a iluminação. Minha mãe não estava mais na minha frente . Comecei a entrar em desespero. Olhei pra todas as direções até que o meu olhar pousou em um lobo totalmente branco. Era muito lindo. Ele foi se aproximando de mim lentamente. Eu podia sentir o seu calor. E me sentia seguro. Espera.  Mãe.  Eu tentei chamar ela mas não conseguia . O lobo branco apenas assentiu. Ele começou a correr e eu comecei a o seguir, ao olhar pra baixo não ví as minhas mãos,  mas sim patas de uma pelagem meio cinza e branca. Eu estava mais veloz e mais ágil.  Conseguia sentir tudo a minha volta. Aquilo era incrível.

Continuei correndo até que consegui a alcançar. Ao olhar pro lado ví um lobo preto enorme nos acompanhando.  Deduzi que era o Gustav. Nunca fui uma pessoa muito sética.  Por isso não me assustei com o fato de eu ter virado um lobo e estar correndo com outros dois lobos. O que era incrível. 

Aonde será que a gente vai? Estamos apenas correndo.

Corremos muito até que chegamos perto de alguns cervos. Gustav e Ana começaram a ir um perto do outro.  Os dois se encararam e cada um foi para um lado , fiquei apenas observando.

Gustav apareceu do outro lado dos servos e começou a espantar eles na direção das árvores até que Ana pulou de um arbusto. Sua mordida foi certeira. Aquele cervo grande com chifres enormes caiu no chão se debatendo e urrando. Fiquei com um pouco de pena do animal.

Minha mãe fez um sinal pra que eu a ajudasse a carregar o animal pra fora da floresta. Minha mãe estava toda suja de sangue e eu também. Aquele bicho era muito pesado. Gustav que estava andando ao nosso lado percebeu a minha dificuldade pra carregar a criatura morta, então ele encostou sua cabeça na minha e me fez soltar a parte que eu estava segurando. Ao sair da floresta os dois voltaram a forma humana e jogaram o cervo dentro de uma picape. Assim que eles terminaram minha mãe falou que para eu voltar a forma humana era só fazer a mesma coisa de antes.

Respirei fundo , relaxei e senti o meu corpo mudando de forma.

Isso foi legal. Um presente de aniversário ótimo.

Gustav - É parece que vamos ter carne de Cervo pro jantar - Ele deu um sorriso vitorioso.

Eu apenas rí e concordei. Nós entramos no carro e fomos pra casa nos limpar. Aquele era apenas o começo da manhã, ainda tenho o dia todo pela frente.

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