Já era Noite, eu estava na minha cama. Não conseguia dormir. Estava pensando em muitas coisas.
Fiquei pensando sobre como estava o meu filhote, meu pai já havia comprado um berço pro Téo. Estávamos ainda ocupados arrumando as coisas pra ele.
Depois de alguns minutos, comecei a sentir algo estranho, uma sensação que não era tristeza e eu não conseguia reconhecer, do nada comecei a chorar, ao mesmo tempo escutei o choro de Téo.
Sentei, segurei os meus joelhos e fiquei encolhido por uns dois minutos chorando antes de levantar e ir ver o Téo.
Nós dois estávamos chorando sem motivo no meio da noite.
Abri a posta do seu quarto, ao entrar vi ele abraçado no seu grande urso de pelúcia. Ele era apenas um bebê de colo ainda, não deveria estar acordado aquela hora.
Ao me ver ele tentou novamente falar umas palavras que eu identifiquei como babai. Andei até o berço e o peguei no colo. Ele se aconchegou em mim e ficou chorando baixinho , assim como eu.
Peguei seu urso de pelúcia e o levei até o meu quarto. Na minha cama de casal tinha bastante espaço pra nós dois.
Ficamos olhando um pro outro até o choro passar.
Joaquim - E aí, o que você sentiu?
Téo - Na,na .
Joaquim - Não sabe? É eu também não.
Téo - Papa... papai.
Joaquim - Você disse papai - Comecei a rir - Isso filho. Sou seu pai.
Joaquim - Eu te amo filho. E eu vou te proteger de tudo, nem que eu tenha de dar a minha vida pra te manter seguro.
Uma brisa fresca invadiu o quarto e pude ouvir algo como uma voz feminina dizendo " Eu sei que vai, pois vocês dois são especiais" .
Após ela parar de falar Téo sorriu como se reconhecesse a voz. Apenas o observei.
Após alguns minutos nós dormimos.
***
Já era de manhã. Eu estava deitado de costas e Téo estava jogado por cima de mim.Joaquim - Filho, tu é mais atirado que eu Parabéns.
Tentei me movimentar sem acordá - lo, meus esforços foram em vão. Logo ele já estava sentado na cama se enrolando no cobertor.
Joaquim - Beleza é hora de levantar.
Eu levantei e o ajudei a descer da cama. Ele estava aprendendo a caminhar. Pelo que estava na carta Téo agora está com 12 meses, ele aprende muito rápido, mas ainda tropeça um pouco na hora de andar.
Eu desci as escadas com ele segurando com uma mão a minha perna e com a outra a parte da baixo do corrimão. Que nado ele desequilibrada e o segurava e assim foi a nossa aventura até terminarmos de descer.
Na cozinha estavam Ana, Marco e Gustav. Andei até o balcão, coloquei Téo na sua cadeira e sentei.
Gustav - Boa dia amor. - Ele me beijou e andou até o Téo - Bom dia filhão.
Ele o levantou e girou no ar, pelo visto Téo adorou aquilo pois não parava de rir.
Gustav - Então amor, eu estava pensando, a gente poderia ir no parque amanhã, fazer um piquenique, eu você e o Téo. O que acha?
Joaquim - Claro, pode ser. Finalmente a gente arranjou um tempo pra começar as atividades como pais. Aliás, eu acho que o Téo puxou mais pra mim. - Falei brincalhão enquanto passava Nutella no pão.
Ana e Marco apenas observavam e riam da situação.
Gustav - É? E porque acha isso? - Gustav entrou na brincadeira.
Joaquim - Então, ele falou papai pra mim primeiro e , é atirado como eu. Acho que isso já basta - Me levantei e andei até Gustav, me pendurei em seus ombros e fui fazendo um aviãozinho ate levar o pão a boca dele. Em seguida mordi no mesmo lugar.
Joaquim - Puf, plantei a discórdia e fui embora - falei enquanto me direcionava à sala.
Deixei Gustav, Ana, Marco e Téo rindo na cozinha.
***
Nota do quase autorEntão pessoal, o que estão achando da história?
Finalmente a nossa família de lobos está se formando. Coisas inexplicáveis estão acontecendo mas por enquanto isso não está tão evidente.
Várias surpresas esperam pelo dia piquenique.
Dica : Prepara o core pro próximo capítulo.
Tchau Tchau ♡♡♡
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Eu só quero você.
RandomJoaquim - Tudo bem, você já pode parar de me seguir. Gustav - Não até você me escutar. Joaquim - Tudo bem, o que você quer de mim Gustav? É sério você já está me assustando. Gustav - Case comigo. Apenas isso. Espera, o que? Eu o conheço faz uma...