Cap 15

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Esta capítulo está na visão do D. Valentin.

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Algumas horas atrás houve um chamado de emergência, segundo o que disseram, Joaquim havia sido atropelado, seu quadro era grave, ele quebrou três costelas, por um milagre nenhuma delas perfurou o pulmão. Segundo o que o noivo dele disse o filho deles estava sendo sequestrado, eles estavam seguindo uma van preta mas no cruzamento um carro apareceu e o atropelou. O motorista não parou, ele apenas fugiu.

Joaquim estava realmente debilitado,por mais que o pulmão não tenha sido perfurado ele estava respirando com ajuda dos aparelhos.

***

Eu sabia de todo o plano da minha alcatéia, nasci e cresci nela, infelizmente não pude sair pois as regras me obrigam a ficar, a única coisa que pude parar de fazer era participar dos seus desejos genocidas. E eu só consegui isso por ser o filho do líder deles.

Nossa alcatéia era conhecida por matar qualquer um que estivesse em seu caminho. Nós éramos as criaturas estranhas, como posso dizer, somos lobos mas diferentes.

Algum tempo atrás eles acabaram com uma alcatéia de sangues puros, apenas um bebê havia conseguido sobreviver, eles procuraram muito por ele até encontrá - lo, mas para a surpresa e indignação deles há mais um sangue puro, e ele está no meu hospital com três costelas quebradas e respirando com ajuda de aparelhos.

***

Três horas depois.

Joaquim começou a dar um sinal de melhora, ele está se curando rápido dessa vez, sempre admirei este dádiva concedida a eles. Gustavo estava muito preocupado, não parava de ligar pra perguntar como ele estava, dessa vez Ana a mãe de Joaquim decidiu ficar com ele.

Depois de checar mais uma vez como estão as coisas com ele eu saio da sala.

Decidi ir tomar um café. Isso tudo tá me incomodando demais, ter que cuidar de uma pessoa super importante pra mim e pra várias pessoas, e eu ainda tenho que planejar como resgatar o Téo e não ser pego fazendo isso.

XxX - Oi Doutor.

Valentin - Olá. Por favor Will me chame só de Valentin.

Will - Ah Ok.

Will é um garoto novo tanto de idade quanto aqui no hospital. Ele é sempre muito gentil, mas quando fala comigo parece ficar um pouco tímido.

Will - Você, gostaria de um café?

Valentin - Ah claro. Obrigado.

Ele me entregou a xícara e logo em seguida fez um pra ele. Eu havia só sentado no sofá desde que cheguei a cozinha. Estava com preguiça pra fazer qualquer coisa.

Ficamos ali sentados conversando até me chamarem.

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