PROMESSAS

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ISLA TAYLOR


Eu fiquei muito bêbada. Não só eu - todo mundo. Honestamente, depois do primeiro beijo com Thomas as coisas começaram a ficar um pouco confusas. Aos poucos, todo mundo foi desaparecendo para poder ter mais... privacidade.

Harry e Perrie foram os primeiros a desistir. Subiram as escadas se agarrando para o quarto dos meninos e trancaram a porta, fazendo uns barulhos engraçados lá em cima, como se estivessem derrubando o quarto inteiro. Mais tarde eu descobri que, na verdade, eles estava brincando de gato mia, logo depois de Perrie dar um chega pra lá em Harry.

Danny e Sophie foram os segundos, saindo para a piscina aquecida assim que a chuva parou. E aquilo explicava o porquê de Sophie ter acordado no nosso quarto encharcada e com o nariz escorrendo.

Dougie e Victoria ficaram pela sala mesmo, conversando e se pegando às vezes, porque, pelo o que Victoria nos explicou, a única coisa que Dougie gosta de fazer bêbado é... conversar.

Eu e Thomas... bom, nós fomos os últimos a sair. Direto para o quarto de casal.

— Tom, eu estou bêbada! — exclamei, jogando-me na cama.

Thomas deitou-se ao meu lado e nós começamos a nos beijar. Enquanto ele beijava o meu pescoço, eu me vi ficando com vontade de fazer coisas com ele que eu não faria sóbria, se é que você me entende.

De repente, ele encostou uma das mãos perto da minha virilha e eu travei. Thomas percebeu, e logo a retirou de lá.

— Desculpa, Isla — pediu. — Não vamos fazer nada que você não queira.

— Promete? — questionei.

— Prometo.

Voltamos a nos beijar e Thomas, esquecendo da promessa – ou não –, encaixou-me em suas pernas e enfiou as mãos dentro da minha camiseta, acariciando a minha barriga. Indo no embalo, desabotoei a sua calça e comecei a dar leves beijos em seu pescoço, descendo os beijos cada vez mais.

A bebida e a vontade me dominaram por completo; eu estava pouco me fodendo para tudo: eu queria Thomas.

Quando cheguei até o meio da barriga com os meus beijos e ele viu que eu ia continuar descendo, empurrou-me gentilmente e levantou-se com um pulo. Estranhei o seu movimento e me levantei também, fitando-o curiosa. Sabia que a bebida deixava as minhas expressões bizarras, e agradeci por ele não estar rindo.

Thomas andou de costas até a porta, como se não quisesse ir embora. O olhar desconfiado e decepcionado pousou nos meus olhos ainda curiosos, e ele murmurou.

— Desculpe, Isla, mas eu prometi.

E então ele saiu pela porta.


TOM FLETCHER


Acordei em um dos quartos, jogado no chão ao lado de Harry. Dougie estava babando no travesseiro da cama de casal e Danny pingava água na cama de solteiro, enrolado em uns três cobertores que provavelmente Dougie jogara nele durante a noite.

Rolei para o lado, tonto pelo cheiro de perfume feminino, masculino e álcool que impregnava o quarto, e dei de cara com Harry, que olhava para o teto, pensativo.

— Madrugou? — perguntei, falando baixo para não acordar os outros.

— Talvez. Nem sei que horas vim parar nesse quarto. Mas a tontura passou agora há pouco... — ele respondeu, fazendo círculos imaginários com os braços.

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