Capitulo 8

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Já estava tarde, eu perdi a noção da hora, eu não sei o que acontecera comigo pois estava dormindo muito e fazendo poucas atividades. Eu sempre arrumara algo para fazer, porem agora minha vida baseava se em dormir.
Ignorei quaisquer fato e desci para procurar algo para comer, eu estava morta de fome. Não comia nada desde o café da manha.
Chloe já havia ido embora, e eu nem vira ela depois de ter subido para o quarto, eu abri as panelas em cima do fogão e havia macarrão em uma e molho branco na outra, e no forno uma lasanha que só Chloe sabia fazer.
Peguei um prato e por mais que fosse antiético o enchi de comida, tinha suco mas optei para coca cola.
Sentei me no sofá e liguei a tv, nunca passara nada de interessante, nunca fui de assistir muito, só assistia quando Connor estava em casa, amávamos assistir desenhos.
Comi toda a comida, como se não houvesse o amanhã, lavei as coisas que sujei e deixei escorrendo em cima da pia.
Passei o restinho da tarde sentada no sofá embrulhada em um cobertor vendo tv.
Mas enjoada de ficar dentro de casa subi e coloquei minha roupa de academia e decidi correr.
É, escolhi esse horário porque desde que acontecera comigo no começo da semana eu não conseguia mais sair de casa sozinha, não a noite.
Peguei meu celular e o pendurei no suporte que havia em meu braço para cronometrar o tempo de corrida. Eu sempre começava dando voltas no quarteirão e depois ia até o parque.
-Droga não me lembro se tranquei a porta. – falei comigo mesma enquanto as casas ficavam para trás. – eu não vou voltar.
Coloquei meu fone e escolhi uma musica no ipad
O tempo estava gostoso para uma corrida, o vento não tão gelado, sem chuva, estava ótimo.
Fiz as minhas voltas pelo quarteirão e fui ate o parque, confesso que não conseguia mais entrar ali sem imaginar a cena de dias atras.
Eu tirei meus fones para ficar mais atenta sobre qualquer coisa, mas parecia tudo tranquilo, as famílias se faziam presentes como de costume, pude correr mais tranquila.
Já fizera minha cota de corrida e fui caminhando para casa.
Passei pela porta e me senti aliviada em saber que havia trancado, fui direto para o andar de cima para tomar um banho demorado.
Passei no meu quarto e peguei uma roupa bem confortável e fui ao banheiro.
Deixei o chuveiro na temperatura adequada e mergulhei debaixo dele, deixei por uns instantes e agua cair sob minha cabeça.
Eu poderia dormir ali, estava muito bom.
Depois de um bom tempo desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, só me dei conta que deixara a roupa em cima da cama quando fui me trocar.
-Mas que merda! – me queixei.
Sai enrolada na toalha e corri pelo corredor, fechei a porta atras de mim e fui me trocar, antes que pudesse tirar a toalha senti alguém me abraçar por trás.
Virei rapidamente.
-Ethan o que esta fazendo?
-Te abraçando por trás?
-Me larga seu filho de uma... – ele colocou a mão na minha boca impossibilitando me de terminar.
-Fica calma, não vi nada.
-NÃO TEM NADA PARA VOCÊ VER SEU IDIOTA.
Ele analisou.
-Tem muita coisa para ver em você. – disse ele segurando minha toalha.
-Primeiramente por que esta aqui? E segundo SAI FORA!
-Você fica linda brava.
Eu dei socos em seu peito, nem me importei se havia doido.
-Saia, eu irei me trocar.
Ele se virou de costas para mim.
-Pronto!
-FORA!!!!! AGORA ETHAN.
Ele caminhou ate a porta e a fechou, e eu a tranquei para ter certeza de que ele não entraria..
Me troquei rapidamente e me joguei na cama.
-Já terminou? – disse ele batendo na porta.
-Já, sai fora, e fecha a porta quando sair.
-Eu não vou sair, se não me deixar entrar pela porta eu entro pela janela.
Revirei os olhos e abri a porta, fiquei parada olhando para ele.
-O que você quer?
-Você, não é óbvio?
Eu tentei não sorrir.
-Vai embora Ethan, por favor.
-Não sem te beijar.
Ele veio em minha direção afastou meu cabelo para o lado e beijou meu pescoço.
Ele passou suas mãos em volta da minha cintura e me juntou ao seu corpo, eu resisti e o afastei.
-Pare com isso.
-Não se faça de durona logo agora.
E veio ele de novo me agarrar.
-Para! Não estou me fazendo de durona, eu não to afim.
Ele me olhou nos olhos.
-Está mentindo.
-Na.. Não estou.
-Gaguejou, já foi uma falha.
Pigarrei.
-Como sabe que estou mentindo? – ele sorriu com o canto da boca.
-Você pisca varias vezes quando esta mentindo.
-Sacou isso como?
-Não me faça perguntas.
Ele me puxou pela cintura novamente e me beijou, desta vez eu não hesitei, ele me levantou no colo e eu prendi meus dedos eu seu cabelo.
Ele entrou no meu quarto e fechou a porta, me colocou na cama ficando por cima de mim.
Entrelaçando seus dedos nos meus ele beijou minha testa, e ficou me olhando. Eu já estava ficando sem graça.
-O que foi?
-Eu de alguma maneira não consigo ficar longe de você, e nem sei porque.
Eu desviei os olhos dos deles, e me sentei na cama.
-Sabe.. bateu uma fome. – disse sorrindo amigavelmente para ele, ele se inclinou e beijou minha bochecha.
-Vamos ate a cozinha, eu faço alguma coisa para você.

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