The Witch Wolf [3]

It's Okay

P.O.V Sophie

Sabe quando passam flashes de momentos felizes com as pessoas que você gosta? Então, está acontecendo comigo.

"A gente só dá valor depois que perde." essa frase nunca fez tanto sentido como agora.

Scott vai em direção ao quarto onde ela se encontra enquanto eu e Isaac nos sentamos ao lado de Malia para espera-lo.

— Scott já foi vê-la? — Melissa pergunta.

Assinto sem olha-la.

— Sophie, vai ficar tudo bem. — me conforta.

— Não podemos perder mais ninguém, Melissa. Já tivemos muitas perdas, não podemos ter mais uma. — a olho.

Isaac me puxa me abraçando de lado enquanto algumas lágrimas caem pelo meu rosto.

— Allison..

— Tudo bem..

Vejo o alfa sair do quarto, logo me apresso para ir em sua direção.

Scott abre uma porta rapidamente encontrando um quarto vazio.

— Cadê meu pai? — pergunta para o Stilinski.

— Foi transferido ao San Francisco Memorial. Ficará bem. — responde.

— Certo. E o Mason? — pergunta.

— Já saiu da cirurgia. — responde.

— E a Lydia e Stiles? — pergunto.

— Estão bem. Felizmente, as balas não acertaram nada crítico de ambos. — diz.

Suspiro aliviada.

— Nós tivemos sorte. — completa.

— Eles quase morreram. — Scott fala.

— Mas eles vão viver. — rebate. — Três policiais ficarão aqui de guarda. Ninguém pisa nesse andar sem minha autorização. — olha para ele.

O mesmo assente se virando.

— Scott, — ele se vira. — Eu imagino como está se sentindo. Meu filho também está aqui. Mas todo o departamento investigará isso. Eu vou descobrir quem é o culpado. — Stilinski completa.

— Nós já sabemos quem é. — fala.

(...)

P.O.V Anna

A campanhia da casa começa a tocar descontroladamente me fazendo levantar.

— Já vai! — exclamo.

Vou até a porta à abrindo e me deparo com Sophie e Isaac. A Hale entra me pegando pelo colarinho.

— O quê vocês fizeram? — pergunta.

— O quê!? Eu não fiz nada! — me defendo.

Isaac afasta ela de mim me olhando.

— Ontem sofremos um ataque na casa do Scott. — explica.

— E vocês acham que eu estou envolvida? — pergunto.

Sophie iria avançar em mim, mas Isaac à segura.

— Você não, mas Monroe? Com certeza. — fala.

— Olha, eu não estou envolvida. Eu nem sabia que tinha acontecido isso. — me defendo.

— Pessoas estão entre a vida e a morte no hospital. E se um deles morrer. Eu juro. Eu juro que irei acabar com quem fez isso. — Sophie avisa.

(...)

P.O.V Scott

— Você sabe que eu não luto mais.

Deucalion diz passando por mim e Malia.

— É difícil de acreditar. — me viro. — Você disse que mataria tudo o que cruzasse o seu caminho. — lembro.

— Eu disse muitas coisas. Mas eventualmente, os corpos se empilharam tanto que até um cego não pôde ignorar. — diz.

— Você se mudou para uma caverna e fez um voto de inulidade?

Malia pergunta me fazendo olha-la.

— Eu mudei. Todos nós deveríamos tentar. E eu moro em um condomínio. — se vira.

— Gosto mais do antigo Deucalion. — Malia comenta.

— Você pode ter mudado, mas o Gerard não mudou. E não vai parar por aqui. — dou uma pausa. — Ele tem um mapa com lugares marcados: Toulose, Brasília..

— Logashkino, Zhengzhou. Nemetons em todo o mundo. — completa.

— Você o conhece. Pode decifrá-lo. — proponho.

— Você já o deteve uma vez. — lembra.

— Ele tem muita ajuda agora. — rebato. — Na verdade, ele tem quase todo mundo. — completo.

— Acha que foi Gerard que te tornou um pária? O seu poder o faz. — dá uma pausa. — Você sempre será um forasteiro por causa das suas habilidades. Gerard não foi o primeiro a capitalizar o medo das pessoas. E não será o último.

— Então, nos ajude a detê-lo. — peço.

Ele se aproxima.

— Acho que já percebeu que detê-lo significa matá-lo. — assinto levemente. — Desculpe, Scott, esse capítulo da minha vida já foi encerrado. — nos dá às costas.

— Então é isso? Você é um pacifista agora? O que me impedirá de estraçalhar a sua garganta? — Malia pergunta.

Deucalion para onde está e se vira para a coiote.

— Várias coisas. — responde.

Malia vai para cima dele, mas o lobisomem desvia. A coiote fica de costas para o mesmo sem entender.

— Como fez isso? — pergunta.

— É Bagua. Uma arte marcial que segue o caminho de menor resistência. — explica.

Os dois começam a rodar lentamente ainda de costas me fazendo cruzar os braços vendo onde vai chegar.

— Acha que vai me derrotar sem lutar? — Malia pergunta com o cenho franzido.

— Acho que vai derrotar a si mesma. — diz.

Faço um sinal indicando para a mesma ir para o lado esquerdo.

Ela assente deixando sua mão direita com as garras e se vira tentado acerta-lo. Deucalion desvia e ela vai para cima do mesmo se jogando, mas ele vai para o lado fazendo Malia ir de encontro ao chão.

O lobisomem oferece ajuda, mas ela nega se levantando sozinha.

— Está bem, você pode se proteger. Mas e quem não sabe Bagua? Simplesmente terão os olhos arrancados? — pergunta.

— Veja no que a guerra me transformou. — suspira. — Eu não tenho medo de perder os olhos de novo. — ele se vira para mim. — Eu tenho medo de perder a alma.

Ele passa por Malia nos dando às costas novamente.

— Não vai nos ajudar? — pergunta.

— Eu não disse que não ajudaria você. — nos olha. — Eu posso orientá-los. E meu primeiro conselho? Você pode precisar reduzir os seus padrões de aliados.

— Eu pensei que já tivesse reduzido. — falo.

— Mais baixo que eu. — diz.

↭

Ninguém morreu amigos. Por enquanto..  Ok, parei! Não vou deixar vocês com paranóias porque não é legal.

Não esqueçam de votar e comentar o que está achando da fic. Isso me ajuda a continuar. Vejo vocês no próximo capítulo!

Xoxo, Steph ♡