Correct mistakes or surrender to sin?(2° Temporada) [Finalizada]

Shit! Shit! Shit! Lauren!

(Lauren on)
Após um tempo esperando Jane trazer o máximo de bebidas possíveis para virarmos vejo a distância um cara abraçado com uma garota, mas não era qualquer garota... Era a minha garota.
Sinto o álcool fluir rapidamente, chegando até minha cabeça, senti meu corpo ferver, minha cabeça parecia que iria explodir, nunca havia ficado assim antes, ando até onde eles estão com os olhos marejados.
-QUE LINDO NÃO? DIZ QUE NÃO ESTA AQUI PRA ISSO?
-Lauren eu posso explicar-Diz já chorando.
-NÃO TEM EXPLICAÇÃO PRA ISSO, VOCÊ DIZ QUE ME AMA E AGORA AGE COMO UMA VADIA?
-Lauren, não estou agindo como uma vadia, vamos pra outro lugar, um lugar mais calmo, não pode acreditar em um abraço no meu primo
-Primo? Sei...-Digo irônica
-Lauren você sabe que eu não faria isso com você, me deixa falar.-Lagrimas se formam em seus olhos.
-Não quero te ouvir Cabello, não quero!
-Lauren não deixe sua mente doente te fazer ver coisas onde não existem
-DOENTE? AH BOM, ISSO NÃO ERA PROBLEMA ATÉ EU SABER QUE VOCÊ É UMA BELA DE UMA VAGABUNDA
-Lauren Jauregui, se acalma, é o primo dela, você sabe que a Camila não faria isso com você-Sinto as mãos de Jane passarem como carinho por meus braços.
-NÃO, VOCÊ SÓ ESTÁ FALANDO ISSO PORQUE FOI MANIPULADA POR ELA NÉ? ATÉ EU ME ILUDI TAMBÉM VOCÊ NÃO QUERIA ACREDITAR NELA, VOCÊ ESTAVA CERTA DINAH
-LAUREN CHEGA!-Dinah grita atrás de mim.
Me desvencilho das mãos de Dinah, pego uma garrafa de whisky e volto minha atenção a pequena silueta da morena MAIS gostosa que eu já havia visto, seus olhos repletos por lágrimas, sua boca entre aberta, convidativa.
Eu precisava sair dali antes que o desejo e o álcool falassem ainda mais alto, eu não podia aceitar isso, uma traição.
-VAI LÁ DAR PRA ELE CAMILA, SEJA A VAGABUNDA QUE É!-Digo firme apesar das lágrimas em meu rosto.
-QUER SABER LAUREN? EU NÃO VOU ME REBAIXAR A ISSO, EU TE AMO, MAIS DO QUE A MINHA VIDA MAS NÃO POSSO ACEITAR ESSE TRATAMENTO, SUA CABEÇA É DOENTE, VOCÊ ESTÁ SE MANIPULANDO SOZINHA, SENDO EGOÍSTA, FRIA, DOENTE! D-O-E-N-T-E-Ela frizava a palavra com tamanho ódio, eu a recebi como uma facada em meu peito, ouvir da mulher que eu mais amava que eu era doente não era fácil.-SE VOCÊ SE ARREPENDER NÃO VOLTE A FALAR COMIGO ATÉ FAZER O CERTO, SEJA JUSTA PAGUE PELOS SEUS ATOS!
Naquele momento arrebento uma pedaço da madeira do balcão do bar e saio correndo em direção a saída, vejo Dinah desesperada atrás de mim mas consigo sair de seu campo de visão, viro aquele líquido gelado rasgando minha garganta e queimando em meu peito.
O ódio era evidente, eu não conseguia ver um passo a minha frente, eram tantos flashbacks de traição e abandono que vinham a mente, era tamanho meu medo, tava pouco me fodendo se era evidente.
Andei até o hotel que não ficava longe, precisava pensar, não conseguia.
Entrei, fui até o banheiro e peguei a lâmina do barbeador que tinha na pia, quebrei retirando apenas a lâmina, me sentei contra a parede branca, eu não tinha motivos pra continuar, eu não tinha um amor pra me motivar, eu não tinha minha irmã pra me apoiar, eu não tinha família pra me confortar, eu matava pessoas, eu era doente, deveria me conformar.
Não havia saída, era só me matar.
Senti o peito subir e descer por conta da respiração acelerada, a bebida e o choro deixavam minha visão turva, eu tinha medo mas não para acabar com a dor que me trazia o momento.
Virei a lâmina entre os dedos, a apertei com força, e posicionei sobre a veia.
-PORRA EU TE AMO CAMILA
Apertei a mesma contra a minha pele, de imediato o sangue apareceu, escorrendo, quente, continuei por cima da veia sem dó e nem piedade, a dor era enorme mas não duraria a eternidade, troco as mãos e passo por cima da outra veia.
Agonizo sentindo tremenda dor até apagar.
(Dinah on)
-MERDA MERDA MERDA LAUREN-Eu não podia acreditar, não podia, ela estava ali morrendo, corri com ela no colo e chamei um táxi, que por Deus, não demorou, a levei direto para o hospital perdendo ela de vista quando na maca ela foi levada.-CUIDEM DA MINHA IRMÃ!-Grito chorando.