SINOPSE

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Kartini e Isabella são mulheres bem diferentes.

Se Kartini era negra, militante e feminista ativista, Isabella era uma princesinha, sonhando com seu conto de fadas e vivendo um amor com um verdadeiro príncipe encantado. Kartini gostava de Marx, rap feminista e tênis sujo no pé. Isabella, por outro lado, era a maluca por maquiagens e sapatos. Kartini enfrentava, com bravura e militância, o discurso de que ela não era tão negra, por causa da sua miscigenação e seus olhos claros. Isabella só queria que as pessoas entendessem que ser gorda não tinha o menor problema. Kartini acreditava que discursos, por si só, não mudam o mundo – o negócio dela era prática e protestos. Isabella era seguidora incontestável de Dumbledore – e defendia que as palavras eram a nossa maior fonte de magia. Kartini é do movimento feminista Interseccional, luta por direitos muito além do gênero. Já Isabella encontrou no Feminismo Liberal a força que precisava para empoderar-se.

As duas poderiam nunca terem ido além de um oi, com tantas discrepâncias e gostos opostos. Mas, sem que pudessem se controlar, seus caminhos se cruzam e, a partir daí, não conseguem negar o fato incontestável que as aproxima muito mais do que queriam: Kartini e Isabella são despadronizadas. Uma coisa que as duas tentaram lidar sozinha por toda a vida, mas agora precisariam encarar o problema juntas. O que parece muito mais difícil do que as teorias feministas tentavam explicar...

 O que parece muito mais difícil do que as teorias feministas tentavam explicar

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EM BREVE

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