Oito escolas. Um campeão.
A cada cem anos, oito, das onze escolas de magia mais conhecidas do mundo, são escolhidas para um grande torneio.
Em 1913 não foi diferente.
Após cem anos do torneio que levou Ilvermorny ao topo, um novo é iniciado.
As oito...
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— Bia terá um infarto.— a garota riu, fechando a porta da sala precisa atrás de si.
— Não que ela realmente estivesse arrumando as prateleiras, mas ficar sozinha nas masmorras dentro do armário privado de poções da professora não é das melhores coisas para se fazer.— o Scamander disse, aproximando-se da mesa no centro da sala e puxando o pergaminho para sobre a madeira.
— Bem, não acho que ela realmente vá sentir a nossa falta.— a garota disse.
Ele deu de ombros.
— Scamander.— ela reiniciou.— Estava vendo sobre feitiços de expansão. Você disse que usaria na maleta.— ela comentou, agora com um tom mais sério, aproximando-se dele.— São ilegais, você sabe disso, não sabe?
Ele soltou um suspirou não respondendo sua pergunta.
— Sabe?— ela perguntou mais uma vez, fazendo-o olha-la por alguns segundos.
— Sei...
— E também, que são muito complexos.— ela adicionou.— Sem contar que você irá precisar de um feitiço ilusório.— ela respirou fundo.— Pode imaginam o peso de uma maleta cheia de animais?— ela fez mais uma pausa.— Não há outra forma de fazer isso?
— Na verdade, não são totalmente ilegais.— ele disse, logo que ela completou sua pergunta, começando pelo primeiro tópico.— Mas você precisa de permissões.— ele fez uma pausa curta.— Muitas permissões, aprovações. É algo bem... Huh...
— Burocrático?— ela perguntou.
Ele apenas concordou com a cabeça.
— E sim. Eu sei que são feitiços bem complexos.— ele soltou a pena, qual usava para anotar medidas em sua planta no pergaminho.— Não estou fazendo isso sozinho.
Ela o encarou por alguns instantes.
— Não está?— ela questionou, aparentemente confusa.
Ele poderia se arrepender do que havia dito. E ele o fazia.
— Então, quem está te ajudando?— ela perguntou mais uma vez.— Porque estive aqui diversas vezes durante as detenções. Sei que foram poucas, de qualquer forma, só que, não vi ninguém e não acho que tenha alguém com os mesmos gostos que você, Scamander.
Ele soltou um suspiro.
— Você está me ajudando.— ele disse após alguns instantes de hesitação.
— Eu não sou realmente uma ajuda.— ela negou.— Lhe faço companhia, às vezes e apenas.
Ele desviou o olhar para o pergaminho, mesmo que não riscasse nada.
A verdade, era que quando ele dissera por impulso que não estava sozinho ele não referir-se à ela. É claro, sua companhia era agradável, e, apesar de preferir muitos animais a pessoas, ela tinha se mostrado muito interessada no assunto, mesmo que de uma forma bem generalizada, e interessada, principalmente, em seus ideais.