•A Segunda Prova - Parte 2•

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Já tinha certo tempo que a segunda prova havia inciado, mas parecia que nada decisivo acontecia

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Já tinha certo tempo que a segunda prova havia inciado, mas parecia que nada decisivo acontecia.

As chaves pareciam ser mais difíceis de se enxergar do que o pequeno Golden Snitch e, conforme o sol ia se pondo, pior ficava. O céu estava alaranjado num tom próximo a cor do metal voador e isso confundida a vista.

Ana sobrevoava o campo a procura de algum sinal. Empunhava a varinha com força com uma das mãos e com a outra apertava o cabo da vassoura com tanta força que os nós dos dedos chegavam a esbranquiçar. Ela diminuiu a altitude, quase sendo "atropelada" por outro jogador que passava em alta velocidade.

Tainá e João – jogadores de Castelobruxo – estavam lado à lado numa altura considerável. Ambos estavam parados no ar e buscavam encontrar qualquer vestígio de um brilho voador.

Era difícil saber ao certo quanto tempo havia decorrido desde o começo da prova, mas há pouco, João ficará por pouco de apanhar a chave levando Castelobruxo a classificação.

Marina estava acima, procurando vestígios de algo aparentemente importante, voava em baixa velocidade ao redor do campo, enquanto John estava pouco abaixo.

Heloísa estava próxima ao chão, ela voava em círculos ao redor do lugar bem próxima às paredes de tecido e às vigas de sustentação do campo.

O clima estava frio, e o céu ficava cada vez mais escuro. O sol dava lugar para algumas nuvens cinzentas que prometiam tempestade. Era bom que finalizassem logo aquela prova.

Não muito longe dali, a Corvina avistou algo cintilar nos poucos raios de sol que ainda restavam. O objeto estava tão próximo a grama verde que poderia ser qualquer coisa caída da arquibancada até alí, mas jamais seria exagero procurar aproximar-se e verificar.

Ela aumentou a velocidade, avançando para o ponto. Não foi surpresa quando a chave voadora se distânciou do chão, tomando pouca altitude, fazendo Heloísa a seguir.

O vento balançava o cabelo da garota que, por sorte, o havia prendido para que não ficasse no rosto.

Ana percebeu a movimentação repentina da colega e aproximou-se dela, pondo-se a perseguir o mesmo objeto. Ambas estavam lado a lado – Heloísa pouco a frente.

Um Bludger vinha na direção da menina e ela não teria tempo de desviar ou de puxar a varinha que havia guardado na bota para estender a mão e tentar apanhar a chave. Ana ainda mantinha a varinha em punho, sacodiu-a lançando um feitiço não-verbal, um lampejo vermelho irrompeu da varinha e acertou a bola a poucos centímetros da outra jogadora. O objeto explodiu em centenas de fagulhas vermelhas flamejantes que escorriam no ar como fogos de artifício recém estourados.

John agora sobrevoava o campo acompanhado da companheira de jogo. Ambos estavam na parte superior do campo, acima das arquibancadas e, de lá de cima, perseguiam a outra chave. João e Tânia estavam logo atrás deles.

O outro balaço os perseguiam de forma rápida, e mais rápido ainda, foi como ele acertou o cabo da vassoura do brasileiro levando-o ao chão.

Castelobruxo tinha aparente desvantagem com um jogador a menos agora.

Com todo alvoroço, Ana e Heloísa haviam perdido a primeira chave de vista momentaneamente, mas agora já a perseguiam mais uma vez entre as bases da arquibancada. Elas iam lado a lado e haviam desenvolvido certa tática; Ana enpunhava a varinha logo atrás da outra garotas, que estendia o punho para a chave, assim, qualquer sinal da aproximação de algum dos Bludgers remanescente poderia ser expelido pela lufana enquanto a outra podia manter a concentração no alvo.

Naquela área elas não podiam ser vistar pelos espectadores, já que estavam encobertas pelas vigas de sustentação e pelos tecidos que combriam as arquibancadas. Voavam em alta velocidade e desviavam dos troncos de forma ágil.

A chave desviou o caminho subitamente, surgindo no meio do campo onde ambas poderiam ser vistas.

John e Tânia eram seguidos por um Bludger na parte superior do campo, enquanto Marina tentava mirar um feitiço na bola, sem muito sucesso até agora.

A brasileira fez um curva contrária puxando a varinha e conjunrando um bastão de baseball, ela rebateu-a para o outro lado, quando o Bludger fez uma curva acertando a vassoura do Turner.

Hogwarts era a única escola que ainda mantinha os dois jogadores, e deveriam usar isso a seu favor.

Tânia podia ter diminuído sua quantidade de adversários, mas havia perdido a segunda chave de vista.

No momento em que Marina avistou o objeto voador mais uma vez, ela o seguiu da forma que pôde.

O sol já havia se posto totalmente àquela altura, a noite estava clara por causa da lua e das iluminações que o campo possuía. A arquibancada reagia a cada coisa de forma animada, e foi ensurdecedor a comemoração quando Heloísa apanhou a primeira chave.

Hogwarts estava classificada para a terceira faze, agora restava descobrir se Marina apanharia a segunda ou se Tânia o faria primeiro.

Ana e Heloísa chegaram ao chão, a Corvina seguravam a chance firmemente. Ambas foram guiadas pelas escadas internas da arquibancada até aonde os professores estavam.

As duas jogadores estavam em pontos aleatórios do campo, haviam perdido a segunda chave de sua vista.

Um Bludger circundava rapidamente a jogadora de Ilvermorny e ameaçava vir em sua direção a qualquer momento. Ela apontou a varinha emprestada para o objeto e disparou um dos feitiços de defesa que havia treinado com a ajuda da Goldstein. A bola ricocheteou para o alto.

Um brilho cintilava no centro do campo, partindo do ponto que o Bludger havia atingido e disparada para baixo de forma que aparentava cair, e não voar.

A garota disparou naquela direção e Tânia, vendo a atitude repentina da outra jogadora, pressupos que tivesse avistado a segunda chave.

Ambas voavam em alta velocidade para o centro do campo e ambas chegaram ao mesmo momento ao lugar, por pouco não colidindo. Elas pararam, respirando de forma desconpassada e então desceram para o chão.

A arquibancada mantinha silêncio absoluto. Uma das duas havia apanhado a chave, a questão era; quem?

Dippet desceu para lá, murmurando alguma coisa que apenas as duas garotas puderam ouvir para então levá-las para a parte dos professores da arquibancada. Ele pigarreou antes de iniciar a falar:

— Mais uma prova do Torneio dos Cem Anos foi encerrada agora.— ele disse.— Das três escolas que chegaram até aquilo uma irá para casa hoje. Primeiro, quero parabenizar a todos por estarem aqui e persistirem até agora, em segundo lugar, quero parabenizar Hogwarts pela classificação para a terceira prova, e por terceiro, quero dar os parabéns à Castelobruxo pela bravura de estar conosco nesse momento.— ele fez uma pausa. Bia enfiou o rosto nas mãos, era óbvio; Ilvermorny fôra desclassificada, ela tinha plena certeza.— Mas infelizmente, a Srta Oliveira não pode capturar a chave antes da Srta Olivotto e com isso, quero parabenizar Ilvermorny por ter se classificado para a final do torneio!

Os alunos vestidos de vermelho e azul pareciam ter tomado um susto, estiveram mudos por alguns instantes, murmúrios ecoaram até que uma comemoração foi feita de forma descente.

— Quero apenas lembrar-lhes; a seleção ocorrerá em breve.— Dumbledore comentou.— Podemos encerrar esta noite com o banquete do jantar e de despedida para a escola brasileira, muito obrigada a todos!

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Oi de novo por hoje :')
Feliz dia das Bruxas ae!
Então né, Castelobruxo foi desclassificado (?) e agora eu posso dizer que já passamos da metade da história, mas ainda falta bastante capítulo :)
Até logo, e eu vou me panfletar aqui também: eu escrevi uma One Shot de Halloween "All Hollows Eve" e quem quiser ler tá nesse mesmo perfil do Wattpad, já agradeço por isso é até terça que vem 😘

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