•20: Quando Ana se recusou a jogar Truth or Dare•

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Depois de muito tempo esperando, finalmente a segunda prova havia chegado

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Depois de muito tempo esperando, finalmente a segunda prova havia chegado.

Naquela tarde ela seria realizada, e, até lá, não faltava muito mais que algumas poucas horas.

Ana enrolava os dedos na saia do uniforme ou roía as unhas. Parecia um pouco nervosa.

— Ana, qual é o seu problema?— Leta se aproximou dela, enquanto a Lufana encarava o pátio da escola de dentro do corredor.— Está parada aí há um tempo sem dizer nada.

— Meu problema inclui vassouras, varinhas e um torneio.— a garota resmungou, encarando a Lestrange.— E, provavelmente, uma aposta.

Leta não respondeu, ficou encarando-a por alguns segundos, enquanto Ana voltava a atenção para o exterior.

— Vai mesmo me emprestar sua varinha, não vai?— ela virou-se um tanto subitamente para a morena, que estava ao seu lado.

Ana a encarou por alguns instantes. Ambas tinham quase a mesma altura.

— Sim.— Leta respondeu por fim.— Mas pensei que você fosse pegar a varinha do Theo emprestada.

— Não.— Ana resmungou.— Sua varinha tem uma composição semelhante à minha, será mais fácil controlá-la. A de Theo é muito diferente.

Leta concordou com a cabeça.

— Vamos para a comunal?— a Sonserina perguntou.— Ártemis disse que Heloísa nos encontrará lá as cinco e meia para irmos para a prova.— Leta fez uma pausa curta.— Começará as seis, certo?

Ana concordou com a cabeça.

— Ainda temos algumas horas até lá.— ela resmungou.

— Eu sei, mas as aulas após o horário de almoço, que a propósito foi há uma hora, foram suspensas para que pudéssemos nos aprontar.— Leta resmungou, torcendo o nariz.

— O quê foi?

— Não acho que precisamos de tanto tempo livre assim.— ela resmungou.— Poderíamos estar tendo alguma aula mais útil que perambular pelo corredor numa tarde de sábado.

Ana deu de ombros.

— Não quê eu realmente me importe, alias, eu prefiro estar perambulando pelo corredor do que algumas matérias.— a Lestrange adicionou.

Ana não respondeu. Continuou enrolando os dedos no cabelo como fazia alguns minutos atrás.

Em silêncio, ambas caminharam até a comunal da Hufflepuff. Ao adentarem a sala, Newt estava sentado numa poltrona diante da lareira, um livro de capa acobreada estava em suas mãos, e seus olhos pareciam mais do que concentrados nas palavras magicamente impressas nas folhas amareladas. Num dos sofás grandes, Theo parecia dormir, esticado nas almofadas. Ray e Mandy também estavam alí, ambas estavam sentadas em almofadas no chão, bem próximas à lareira e pareciam jogar algum tipo de baralho. Tinham as mãos cheias de pequenas cartas – ou cartões, não se podia ver ao certo – e alternavam, puxando a carta da frente, resmungando algumas palavras e colocando-a virada para baixa no chão.

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