Bruna
Acordamos cedo porque o Matheus tem que deixar eu e a jessie no consultório as 8.
A gente foi o caminho todo em silêncio, senti o matheus um pouco estranho, distante mas não comentei.-Matheus, ce vai esperar a gente ou vai voltar pra buscar depois?.-jessie perguntou intertida no celular.
-Vou esperar e depois levar vocês pra fazer um lanche.- falou sem tirar os olhos do volante.
Chegamos no consultório e levaram cada uma pra uma sala, pensei que o matheus fosse acompanhar a jessie, mas por algum motivo estranho ele acompanhou a mim, Ue aí tem.
Sentei enquanto uma moça preparava os materiais pra coleta de sangue.
Ela encheu dois potinhos, achei exagerado pra um simples exame de sangue. Em seguida eu saí da sala um pouco tonta, mas o Matheus ficou conversando com a enfermeira, não demorou muito e ele se juntou a mim e a jessie.
Entramos no carro e seguimos pro Mc.
-Ah to tão tonta, essa mulher queria drenar meu sange, valeime.- falei olhando pra furada no braço.-Para de ser molhe.- jessie riu.- em mim foi só o suficiente pra encher o frasquinho.-ela completou me fazendo pensar.
Senti o matheus direcionar o olhar pra mim, mas em seguida redirecionou pro volante.-Que estranho.- murmurei.
-Vão ficar discutindo pra ver quem tirou mais sangue?.- ele disse debochando.- duas crianças mesmo.
-Vai se ferrar matheus.- falamos juntas.
Chegamos no Mc e fizemos os pedidos pra viagem, eu e a jessie nem aguentávamos descer do carro.
Voltamos pro morro, direto pra casa. Matheus comeu, foi pro quarto e saiu de novo.
Ultimamente a gente mal tem se tocado, ele parece distante deve ta atarefado com o morro.
Jessie e eu estamos pensado em começar a faculdade de direito, vamos nos matricular semana que vem. Fiquei muito tempo sem fazer nada.Matheus
Sai de casa direto pro alemão, com o sangue da Bruna, parece meio bizarro dizer que to em posse do sangue de alguém, mas é um bizarro necessário Kkkkk to rindo por que? Enfim.
Cheguei no alemão e fui direto pra boca.-Salve, tio.- cumprimentei o Caio.
-Salve molecote.- devolveu o toque.
-Então, vim te dar o papo. To com o sangue da Bruna e preciso do teu pra pah a gente fazer um DNA.
-Conseguiu como? Ah não vem ao caso.
Recolhi a amostra de sangue do caio e levei junto com a outra pra um amigo meu, que ai dar um jeito de agilizar o resultado.
Fui pro meu morro, e fiquei na boca fazendo a contabilidade e pensando nessa fita toda, com tudo isso que ta acontecendo eu não posso arriscar, mesmo com a história do Caio parecendo bem real, tenho que proteger a Bruna. Mandei dobrarem a segurança da minha casa, pelo menos por enquanto.
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MORRO...Foi tudo por acaso!
RomanceBruna tem 17 anos, sempre morou com seus pais, empresários milionários no ramo da advocacia, seu pai é juíz e sua mãe foi a melhor advogada do Rio de janeiro e São paulo até ter sido supostamente assasinada por um traficante cujo o marido condenou a...