MORRO...Foi tudo por acaso!

capitulo 15

Bruna
Acordei envolvida nos braços do Matheus, pela primeira vez em muito tempo eu tava me sentindo segura e protegida, a gente tava indo devagar.

Levantei tentando não agordar ele, fui pro banheiro fiz minhas higienes e sai do quarto com muita calma.

Desci as escadas, vendo Jessie e Douglas aos beijos.
-Ah como o amor é lindo.- falei fazendo deboxe.
-Aaaaaaaaa, cara de quem passou a noite acordada em.- jessie falou.

-La vem o matheus Bruna.- falou enquanto olhava pra direção da escada de onde Matheus descia.- segura o coração.- soltou um riso.

-Não sei nem do que vocês tão falando.- falei olhando pro nada.

-Bom diaaaaaaaa.-Matheus cantarolou enquanto veio até mim, dando um selinho e me fazendo ficar vermelha.
-Bom dia.- respondemos juntos.
- É disso que eu to falando.-Douglas respondeu soltando um risinho.

Tomamos o café em silêncio, na maioria do tempo, vez ou outra douglas tirava uma gracinha, fazendo eu querer cavar um buraco pra me emterrar.

-A gente vai pra boca resolver umas coisas, qualquer coisa liga.-Matheus falou vindo em direção a minha boca, recuei fazendo o mesmo me olhar e passar o beijo pra minha testa.-Tudo bem, devagar ne?.- falou e saiu com Douglas.

Acho que meu pior medo era me apegar de mais á ele, e se meu pai voltasse? Como seria?

Assim que eles saíram jessie me contou sobre a noite dela, que  também não aconteceu nada demais, ela tinha muito medo de se arrepender depois de tudo que fizesse, então achou melhor esperar mais.

Matheus
Assim que a gente chegou na boca, ja tinha B.O pra gente resolver, pegaram um menino rondando a minha casa, pelo que tudo indica ele teria sido mandado pelo Caio, dono do complexo do Alemão. Caio ja tinha sido amigo do meu pai, nossos morros eram aliados, mas pelo que meu pai me contou, ele se apaixonou por uma mulher do centro, e quase perdeu tudo, por isso todo mundo se afastou, inclusive meu pai.

-Sim neguinho, quem te mandou?.- Falei sem paciência.
-Foi o tio Caio, pediu pra eu te entregar isso.- o moleque falou me entregando um papelzinho amassado.
-Ta, agora rala daqui antes que eu te mate.- Falei fazendo sinal pra ele ir embora.

Matheus não tenho nada contra tu,  não tivemos oportunidade de nos conhecer, mas tu tem algo que de certa forma faz parte de mim, é uma história complicada pra eu contar assim pra tu, dessa forma. Então vem aqui no meu morro, tua passagem ta liberada, se quiser trazer teusvapores pode trazer, só quero conversar.

Assim que li o bilhete, fiquei tentando entender o que tinha que tivesse valor pro Caio, mas não vinha nada na minha cabeça.
Fiquei na boca até tarde da noite, ja iam dar 1 da manhã e resolvi voltar pra casa. As meninas ja estavam dormindo, então fui tratar de fazer o mesmo.