capítulo 20

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Bruna

Acordei, fiz minhas higienes e desci pro café, cheguei lá e a jessie comia igual um leão.
- Bom dia jessie.- falei sorrindo.

- Bom dia tbm, cadê o Matheus?- ela respondeu focada no café.

- Eu quem deveria saber?.- perguntei surpresa e um pouco desapontada.

Pelo visto Matheus não dormiu em casa.
Continuamos o nosso café em silêncio, até de repente a porta se abrir atravessando um serzinho com a cara de quem tinha acabado de acordar e a camisa nos ombros.

- Salve família.- Matheus falou vindo em direção a cadeira ao lado da jessie.

- Com licença.- levantei indo em direção as escadas.

Entrei no quarto, tranquei a porta e me danei a chorar. Porque que eu to chorando mesmo? Ah deve ser porque eu sou uma trouxa, que criou expectativas com uns beijinhos! Grrrr.
Senti meus olhos querendo pesar por conta das lágrimas, então fui até o banheiro, molhei o rosto e desci de novo, esbarrando com o Matheus no corredor.
- Ei pequena? Eu não dormi em casa porquetava na boca, resolvendo uns assuntos. - ele falou levantando meu queixo com a mão.- Ta tudo bem Bruna?

-Por que não estaria?.- perguntei tentando não transparecer tristeza. E que assuntos são esses que eu não posso saber? Porque mal tem trocado uma palavras comigo? Tu ta tão distante.- falei balançando a cabeça.

- É besteira Bruna, coisas da contabilidade nada demais e eu não to distante pow... é que a gente sei lá, é novo isso pra mim sabe?
- Novo? Kk Matheus, é melhor a gente não ficar mais. Melhor pra mim, continua "me protegendo", mas deixa que eu mesma cuido de mim.- dei as costas pra ele e desci, fiquei no sofá assistindo besteira.

Matheus
Não queria parar de ficar com a Bruna, pow. Mas por enquanto eu preciso focar nesse assunto, se isso for mentira do Caio e eu der um vacilo, eu perco a bruna e perco tudo.
Tomei um banho vesti um blusão, uma bermuda rasgada e desci vendo a Bruna no sofá assistindo, ela virou e me avaliou dos pés a cabeça com aquele olhar de "vai pra onde?"

-É...to indo resolver umas coisas... umm talvez não volte pro almoço. - ela ficou de costas pra mim e eu pude ouvir um "ta" saindo da sua boca com uma voz rouca e falha.

Peguei meu civic prateado e sai do morro cantando pneu, cheguei na clínica do meu parceira que fica uns 10 minutos de distância do morro.
Assim que eu cheguei tinha uma fila enorme, mas como eu tinha dado uma quantia suficiente pra pegar o resultado o quanto antes, eu não precisei esperar.
O resultado tava nas minhas mãos.
Peguei o mesmo e fui direto pro morro do alemão, liberam minha entrada e eu fui pra casa do Caio.

MORRO...Foi tudo por acaso!Onde histórias criam vida. Descubra agora