Suzy A Adotada. (Não Revisada)

OITO - JONATHAS

[...]

Já estava escuro e eu ja havia desistido, eu iria morrer ali. Enquanto eu dormia tive sonhos horríveis com aqueles homens. Acordei ao ouvir uma voz, será que tudo aquilo era um sonho e estavam me acordando em algum lugar do orfanato?

P.O.V on Jo

- Ei menina, acorda! Você não pode ficar aqui.

Eu tentei levantá-la quando percebi que ela estava acordando, e quando ela abriu os olhos se assustou ao me ver, parecia que já me conhecia.

- Onde eu estou?

- No meio de uma estrada que liga dois estados - parei um pouco pensando em qual pergunta eu faria primeiro, então continuei - Quem é você? Onde você mora? Quer uma carona? Está com fome? Sede? Como chegou aqui?! Não é possível que você tenha vindo andando!

-Érr... Eu me chamo Suzy, moro em um orfanato perto do litoral, e - Eu a interrompi sem perceber.

- Eu conheço esse orfanato! Quer uma carona?!!

- Eu ia te pedir isso...

Entramos no carro, ela me pediu água e começou a contar como havia chegado lá.

- Bom, eu seria adotada hoje junto com uma outra menina, mas antes eu tinha assuntos a resolver fora de lá, então fugi e fui perseguida e depois entrei em um lugar um tanto suspeito e vi que os caras estavam armados! Corri igual uma doida até aquele monte! - apontou pela janela - Então depois eu vim me arrastando procurando alguém, eu estava procurando uma carona, a única pessoa que passou foi um velho desalmado que me olhou mas não parou, e quase me atropelou, acredita?! Depois eu vi esse postou cai no chão e depois acordei quando você apareceu!

Ela tinha começado a falar de um jeito tão tímido, mas mudou tão de repente, ela era tão fofa e tinha um sorriso tão lindo, só me dei por conta de que estava a encarando tão descaradamente quando ela gritou, eu tinha perdido o controle do carro e sai da estrada.

- Meu Deus! - disse Suzy saindo do carro com as mãos na cabeça.

- Calma eu vou chamar alguém pra nos buscar - disse sorrindo e balançando o celular.

Quando liguei vi que tinha uma mensagem nova:

Johanna:
- Atrás do orfanato, rua marinho às 15 horas
{13:00}

— E então? — ela disse chegando mais perto tentando olhar pro meu celular.

— O-o que?

— Consegui ligar pra alguém? — disse sorrindo, aquele sorriso me deixou louco.

— Não, estou sem sinal — ela abriu a boca e assentiu — bom, enquanto estamos aqui podemos nos conhecer melhor, não acha? — sugeri

— Se conhecer melhor? — Pensou um pouco — tudo bem, o que quer saber sobre mim? Eu com certeza sou a pessoa mais sem graça do mundo

— Você tem quantos anos? — Eu disse pondo a mão no queixo

— 15, e você?

— 19, e desde quando esta no orfanato?

— desde os meus 9 anos, você é um filinho de papai não é? — disse ela me olhando de cima a baixo

— Não é bem assim... — se apoiou com as costas no carro

— Bem o gosto dela mesmo — sussurrou

— Esta falando de quem?

— De ninguém esqueça.

Ficamos em silêncio durante alguns minutos ate que eu lembrei do que ela havia dito sobre ela e uma outra menina serem adotadas.

— Ei — a cotuquei — qual é a outra menina que vai ser adotada hoje?

— Ah sim, vai ser a Johanna, Johanna Martins

Eu não podia ter ouvido bem, a Johanna não poderia ser adotada, nós tinham os o nosso acordo.

— Tem certeza de que esse é o nome da menina? — eu perguntei incrédulo

— Sim, você a conhece não é?

— Como sabe disso?

— Pela sua reação parece que sim, e eu ja vi vocês dois no orfanato.

— M-me viu? Quando?

— Quando você e um senhor foram lá, parecia que vocês ja se conheciam, imaginei que vocês tivessem se conhecido quando ela foi adotada por aquela família rica.

— É! Isso mesmo.

Fim do capítulo 8