PO'V on Johanna.
Ter uma vida sendo órfã não é fácil, e agora que consegui uma família uma parte dela vai embora de repente...
Eu não estava acreditando que meu novo pai tinha morrido, apenas cai na real quando fomos reconhecer o corpo dele, acabei não conseguindo ficar na sala e sai pra respirar, sentei em um dos bancos do lado de fora do hospital e tentei me acalmar, olhei para alguns prédios que ficavam ao redor do lugar tentando me distrair, senti que alguém me olhava de longe, quando eu me virei vi Jonathas caminhando na minha direção, ele se sentou ao meu lado e perguntou:
- Você está bem?
- Estou...
- Eu sinto muito, eu sei que deve ser muito doloroso.
- É sim, é terrível. - algumas lágrimas que eu estava segurando caíram molhando meu rosto.
- Eu te entendo. - ele me abraçou tentando me consolar.
- Você não me entende! Não sabe como é viver toda sua vida sem amor e quando alguém te ama ele morre, do nada. - quando ele ia falar alguma coisa o corto. - Agora eu estou aqui me sentindo uma inútil por nunca ter valorizado eles, e eu não... - ele me beija.
- Eu te entendo. - ele diz depois de se separar do beijo.
- Por quê... fez isso? - ele cola sua testa na minha.
- Porque eu te amo, e você nunca vai me perder, eu te prometo. - sorri.
PO'V on Anderson.
Suzy não parava de me olhar e quando eu olhava de volta ela ficava tímida e tentava disfarçar.
- No que você tanto pensa enquanto olha pra mim? - perguntei sorrindo.
- Ãn? Em nada... - ela riu sem graça. - Bem, na verdade, em muitas coisas.
- Tipo?
- Você não acha que esse negócio do incêndio é muito estranho? - tentou mudar de assunto.
- Não muda de assunto. - olhei pra ela rindo e ela riu também.
Mas que sorriso lindo.
- Foi mal, mas prefiro não contar, você vai achar estranho e vai rir de mim.
- Você pensa em mim?
Ahh por quê fui perguntar isso? Ela vai desconfiar.
- Na verdade, penso em todos.
Em todos?
- Ah... - depois de alguns minutos de silêncio pergunto. - Onde fica o Hotel mesmo?
- Nesse endereço. - ela me da seu celular.
- Ok.
Quando chegamos na frente do Hotel vimos Johanna e Jonathas conversando. Eu os fitei confuso por um tempo, vi que Suzy também os fitava.
- Eles estão juntos? - pergunto.
- Não sei... acho que sim. - ela diz triste e sai do carro, antes que ela feche a porta eu digo:
- Amanhã vamos na sua casa procurar pistas.
- O quê? - ela abaixa a cabeça pra me olhar pela janela do carro e me olha confusa.
- Vamos ver se encontramos algumas pistas sobre esse tal incêndio. Eu vou pedir ajuda pra um amigo.
- Que amigo? - ela franzi a sobrancelha.
- Um espião Suzy. - disse como se fosse óbvio.
- Ah...obrigada.
- De nada. - fico sorrindo pra ela até que ela se despede de mim e anda em direção ao Hotel.
Aaaah o quê ta acontecendo comigo?
PO'V on Suzy.
Depois de me despedir de Jonathas vou andando para o Hotel onde na frente dele Johanna e Jonathas estavam.
- Suzy! Onde você estava? - Johanna me pergunta.
- Eu fui dar uma volta. Vou pro meu quarto.
- Espera. - Jonathas segura meu braço. - Ta tudo bem?
- Tá. - Entro no Hotel é cumprimento a recepcionista. Entro no elevador e vou pro quarto da minha mãe vê se ela está bem.
Bato na porta três vezes até ela me atender, quando olho pra ela vejo que seu rosto está inchado.
-Onde você estava? - Ju pergunta preocupada.
- Eu fui dar uma volta, desculpe se te preocupei. - olho pra baixo.
- Tudo bem querida, entre! - ela me da espaço pra passar. - você já comeu?
- Ainda não.
- Vou pedir comida pra nós. Sabe onde Johanna ta? - Antes de discar os números pergunta.
- Ela está lá em baixo, acho que ela vai subir.
- Vou pedir comida pra nós quatro então... quer dizer, nós três... - Os olhos dela se enchem de lágrimas.
- Ju... Eu sinto muito.
- Eu estou bem. - Algumas lágrimas desceram do rosto dela. - Eu sou muito chorona né? - ela sorri triste enquanto limpa as lágrimas.
-Ju, tudo bem chorar, vai ficar tudo bem... - ela pegou o telefone e pediu comida chinesa. Depois disso ela se jogou nos meus braços e começou a chorar.
Depois de alguns minutos ela foi dormir, fiquei no quarto até ela pegar no sono e comecei a olhar ao redor procurando alguma coisa, aquele incêndio foi muito estranho e se ela sabe de alguma coisa sobre ele eu tenho o direito de saber também.
Na escrivaninha vi algumas correspondências estranhas, comecei a lê-las e vi que se tratava da conta bancária deles.
... o seu extrato no momento é de 00,00 € ...
Ela está falida!
Vi que havia outras correspondências em baixo dela, eram várias contas caríssimas que ela estava devendo. Ela não tinha dinheiro nem para o enterro. Vi outras cartas que diziam que a empresa de maquiagem deles estava falida, e cheia de dívidas. Em baixo de todos esse papeis vi algumas cartas escritas a mão que estavam queimadas. Quando eu ia começar a ler alguém abre a porta.
-Meu Deus!! Quem é? - ponho a mão no coração.
- Entrega de comida chinesa! - um homem com uma voz grossa diz me deixando com medo.
-Já vai. - procurei algum dinheiro mas não achei nada, peguei minha bolsa e fui até a porta.- Quanto deu? - abri minha bolsa ainda sem olhar para o homem que estava na porta.
Ele não respondeu, quando eu levantei a cabeça para olha-lo me assustei com seu rosto.
- Dá 60 dólares. - Eu sentia que eu já o conhecia, ele tinha um olhar obscuro.
- O-OK... - Quando eu ia pegar o dinheiro da minha bolsa ele segura meu pescoço e me empurra na parede.
- É melhor você se entregar! - ele berra.
- O-o que?! Você é maluco. - começo a chorar de medo.
- Não percebeu ainda? Eles querem você de volta. Eles estão destruindo a sua vida, estão te seguindo a anos e você só percebeu agora?!
- Quem me quer de volta? - Eu olho pra câmera do corredor, ele vê que eu estou olhando e percebe que tem uma câmera lá.
- DROGA! -Ele sai correndo em direção as escoadas e some.
O quê foi isso? Quem me quer de volta? Quem ta querendo destruindo a minha vida?
Fim do capítulo 25.
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Suzy A Adotada. (Não Revisada)
Teen FictionEu, Suzy Allard, vivi a maior parte da minha vida em um orfanato sombrio. E então, um dia eu fui adotada por um casal de milionários e minha vida mudou completamente. Cidade nova, casa nova, escola nova, amigos novos e mistérios novos.