Capítulo 12

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Quando chegamos à casa de Trina, ficamos boquiabertos. Sempre soubemos que Trina era rica, mas nunca nos disseram que a casa dela era uma mansão.

A música está tão alta que ecoa até o estacionamento. Ah, o que eu estou fazendo aqui?!

Wow! Isso parece uma boate!
— Ethan gritou para ser escutado por conta da música alta.

— Pois é! — gritei. — Vamos?!

Ethan pegou na minha mão e adentramos a casa, que mais parecia um labirinto.

— Ethan!

— Diga!

— O-os seus amigos estão aqui?

— Bom — Ethan fez uma pausa para pensar. — Acho que sim.

— Olá, queridos! — disse um garoto, provavelmente amigo de Ethan. Ele está com um cheiro terrível de cerveja.

Ah, é Mattew Collins, que usava uma fantasia de Batman.

— Cara, o Matt bebeu muito — disse o outro, de cabelos ruivos. Não me lembro de seu nome. — Ele tem que ir para casa.

Ethan ajudou, segurando o outro braço de Mattew.

— Own, ela é uma graça! Vocês formam um casal belíssimo! — Mattew gritou. Ele realmente não está bem.

— A-ah, Olívia, esses são Matt e Joe.
— Ethan disse, nervoso.

— É um prazer. — estendi a mão para Joe, que usava uma fantasia do Capitão América.

— O prazer é meu. — Joe apertou a minha mão, dando uma piscadela.

Logo, chegou Peter Garcia, que estava vestido de Homem-Aranha. Ah! Eles combinaram de se fantasiarem de super-heróis!

— Vamos, eu ajudo a levar o Matt para o carro. — Ethan se afastou e Peter assumiu seu lugar. — Tchau, Ethan. Tchau, Olívia. Boa festa para vocês.

Eu não me lembro de ter falado com Peter, então, como ele sabe meu nome?

Depois de muito esforço para conseguirem fazer Mattew parar de se debater, eles conseguiram levá-lo para fora.

Ficamos em silêncio e encaramos nossos pés.

— Você quer procurar a Mary?

— Não. Ela provavelmente deve estar por aí com Jimmy Chapelle. Não quero quebrar o clima.

— Tudo bem. Quer beber alguma coisa? Um ponche?

— Não, obrigada. Aqui está muito barulhento, vamos para algum lugar mais silencioso!
— gritei. Ethan apenas assentiu.

Passamos por vários cantos da casa em busca de um lugar que de para conversar normalmente. Mas todos os quartos estavam trancados. A varanda também estava ocupada, então, resolvemos ficar no telhado.

— É tudo tão lindo visto desse ângulo. — disse, admirando a vista assim que nos sentamos. A casa de Trina é bem alta.

— É verdade. Olha, desculpa pelo Matt, ele é assim mesmo. Ele sim adora festas. Mas ele é uma pessoa legal.

— Não duvido disso. Desculpa por fazer você vir a festa e ficar no telhado, sem poder fazer nada. Sabe, se quiser descer, você pode, não vou ficar chateada. Quero que você se divirta.

— Eu estou bem aqui. — olhei para ele com uma sobrancelha arqueada. — É verdade! Diferente do que você pensa, eu sou um garoto caseiro, só saio com meus amigos, às vezes. Não vejo muita graça em se embebedar a ponto de ficar com uma ressaca no dia seguinte.

Minha lista de (não) namoradosOnde histórias criam vida. Descubra agora