O Começo

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Antes de começar, vamos as explicações

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Antes de começar, vamos as explicações. Escrevi esse romance, primeiro como um conto para  dar início a um estilo de romance que me agrada, com foco no sobrenatural e com milhões de possibilidades, não sei qual será o futuro, mas resolvi coloca-lo em pratica.

Toda postagem será as sextas-feiras, deixarei certo, porque aqui é uma experiência onde vou me aventurar no mundo da magia e colocarei o hot nesse contexto.

Ah, o avatar do bonitão, foi o que escolhi para o DANTE.

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Roma 1542

DANTE

Um filho do senhor das terras tinha muitas restrições e obrigações, repetia mamãe, todas as manhãs em que nos reuníamos no café.

Creio que ela sabia do meu envolvimento com Lia, mas não me pressionava com mais ênfase, porque não era correto, uma mãe invadir a vida amorosa de um filho.

Maria e Juliano eram os meus pais e senhores absolutos de um vasto clã nas proximidades de Roma, vivíamos sobre as leis da Santa Madre Igreja e papai se orgulhava do parentesco com o bispo de Roma, acredito que o fato lhe dava um toque de santidade.

Por todos esses motivos deixava na obscuridade o meu amor por Lia, a jovem filha da curandeira do clã.

Papai permitiu que a avó e a mãe de Lia ficassem conosco quando eram andarilhas vindas da distante Irlanda, porque salvaram mamãe e o meu irmão durante o nascimento do mesmo. Mas todos os outros moradores não as viam com bons olhos e alguns comentavam que eram bruxas, inclusive afirmavam já terem visto oferendas que deixavam na floresta para deuses pagãos.

- Você acredita nessas bobagens? Perguntou Lia em um dos nossos encontros na floresta.

- Claro que não, sei que não são bruxas, apenas possuem afinidades com ervas. Disse tranquilamente.

- Vovó sempre usou as ervas para cuidar dos amigos e parentes, não temos recursos para consultar doutores. Explicou-se pesarosa por saber das insinuações.

- Eu sei. Não vamos mais falar dessas bobagens. Porque não trouxe Elise? Perguntei com um sorriso a puxando para os meus braços.

- Porque os dentes estão nascendo e ela amanheceu febril, mamãe ficou de cuidar dela e depois pensei que podíamos ficar um pouco a sós. Completou com um claro toque de insinuação.

Sorri para Lia, satisfeito com o que disse, pois também ansiava pelos momentos que estávamos sozinhos, aproveitando o melhor que podíamos dar um ao outro.

- Estou com saudades. Disse e tomei sua boca em um beijo daqueles que me fazia ficar acordado um bom par de horas à noite.

- Eu também estou. Disse com um sorriso que me enfeitiçava.

O Espírito do MedalhãoOnde histórias criam vida. Descubra agora