Escudo protetor

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DANTE

Não esperava que Penélope partisse para o confronto daquele jeito e tivesse uma entidade como Wendrus no leque dos seus truques, mas coragem era o que não me faltava para proteger as pessoas que amava. Perdi Lia uma vez e isso não aconteceria novamente.

Lutar com Wendrus foi difícil, mas sabia que podia vencê-lo o que não contava era que a bruxa da Penélope jogasse sujo, lançando um feitiço fazendo com que de repente meu corpo começasse a se retesar e fosse dominado por uma dor enorme.

Esquecia a ligação que tinha com elas, era um dos meus grandes arrependimentos. Talvez antes de pensar em Mirta de fato, deveria buscar uma maneira de quebrar esse vínculo.

Felizmente tinha ao meu lado a melhor das feiticeiras, no momento atual o que vivia com Lia era verdadeiro e não tínhamos mais porque nos esconder, por isso sendo necessário o caçador e a feiticeira entrariam em ação.

Foi com muito orgulho que vi quando conseguiu neutraliza-la e em meio a briga das duas conseguimos vencer a batalha. Mas o gostinho da vitória era passageiro, pois prevíamos que os dias seguintes seriam muito tenebrosos.

Entramos em casa e fomos comer alguma coisa enquanto esperávamos Baltazar. Precisávamos acelerar a leitura dos feitiços e sabíamos que ele teria como fazer rapidamente.

Augusto e Iara não estavam em casa, o que em parte foi bom, evitando assim que pudessem ser usados como alvo por Penélope, mas já acreditava ser inseguro que circulassem sozinhos pela cidade.

- Joaquim, quando seu pai chegar quero conversar com ele, para evitarem saídas até a cidade, ou talvez fosse o caso de fazerem uma viagem. Disse, enquanto estávamos sentados à mesa da cozinha.

- Sem dúvida é uma ótima opção deixe papai chegar que conversamos. Respondeu depois de refletir sobre a minha ideia.

- Não sei se sua mãe concordará com a saída da cidade, por conta de Cecília? Questionou Lia.

- Não há muito que fazer pela Cecília. Ela fez as próprias escolhas. Disse Joaquim.

- Baltazar chegou. Disse quando vi seu carro passar pelo portão na câmera de segurança.

- Ótimo, precisamos encontrar uma saída e acredito que o livro tem o que precisamos. Tem que avisá-lo da estátua do jardim. Completou Lia me olhando.

- Farei isso. Beijei-a e fui abrir a porta para recepciona-lo.

- O que houve? Perguntou descendo do carro, com os olhos fixos em mim, apontando para a estátua de Penélope.

- Um ataque. Felizmente vencemos. Mas contamos com a vingança de Greta, por isso precisamos muita da sua ajuda em uma pesquisa.

Baltazar entrou comigo e fomos até a cozinha onde Lia continuava entretida, pelos ingredientes e o cheiro que o ambiente exalava, percebi que estava fazendo um pão.

O Espírito do MedalhãoOnde histórias criam vida. Descubra agora