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Olá lindos, votem e comentem!

Boa leitura!*

" É fácil trocar as palavras, Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!"
                       ( Fernando Pessoa)

Angelina narrando:

O destino quer brincar com a gente, primeiramente o carro e agora o elevador.

- Só espero sair logo daqui- Fala Erick parecendo sentir falta de ar.

- Tá tudo bem?- Falo vendo o seu desconforto.

- Não- Fala ele transtornado- Tenho fobia à lugares fechados.

- Nossa! Que terrível!- Falo vendo o desespero dele.

Ele tira toda à roupa de cima, como se tivesse morrendo de calor( que músculos), desvio minha atenção disso. Ele começa a tremer e ficar roxo, como se fosse desmaiar, ele respira profundamente, procurado ar. Eu começo a ficar desesperada e se ele desmaiar, não pior, se ele morre. Tento ajudá-lo de toda à forma possível, até que graças a Deus, à porta do elevador abre.

- Obrigado pela ajuda Angelina!- Fala ele me olhando com gratidão.

- Não foi nada- Falo envergonhada.

- Foi sim!!- Fala ele- Aceita almoçar comigo?

- Ah! Claro!- Falo surpresa.

- Então vamos-  Fala Erick.

O almoço acaba sendo muito divertido. Posso conhecê-lo melhor e posso dizer, que estou adorando esse outro Erick, um cara legal, divertido, gentil, chato ainda, mas se ele não fosse chato não seria Erick Castelli. Ele até pode ser o chefe mais insuportável da face terra, mas isso não impede eu de gosta dele.

               Dois meses depois

Combinei com Camila, Samatha e Benjamin de ir em um barzinho, também convidei Maria, mas ela não aceito o convite. Chego ao bar e espero pelos demais. Não demora muito pra eles chegarem e logo começamos a conversar.

- Como vai às coisas entre vocês?- Pergunto deixando os dois nervosos.

- Vão bem- Fala Benjamin- Mas só estamos ficando.

- Ele tem razão, só estamos ficando- Fala Samatha.

- Querem enganar quem?- Pergunto rindo- Vocês passaram dois meses juntos, viajado, querem falar que só estão ficando.

- Sim, não podemos- Fala Samatha zangada.

- Quer saber- Falo nervosa- Vocês podem até dizer que estão ficando, que só é diversão, uma paixãozinha passageira, mas vocês não pode mentir pra si mesmo e no fundo ambos saber que isso já tá se tornando amor.

- Chega!- Fala Samatha.

- Tá bom!- Fico quieta.

- Bem, eu estou namorado- Fala Camila fazendo todos olharem pra ela.

- Como assim?- Eu já desconfiava, mesmo assim, ainda estou surpresa.

- A Angelina, você quer agora que eu explique como se namora- Fala Camila sarcástica.

- Não, mas com quem- Falo brava.

- Você não conhece- Fala ela.

- Duvido que você esteja namorado- Fala Samatha.

- Estou sim, sua mal amada- Retruca Camila nervosa.

- Calma aí, Samatha é muito bem amada- Fala Benjamin.

- Uma vaca, isso sim- Fala Camila.

- Chega as duas!- Falo irritada- Vamos ficar em paz.

Do nada o telefone de Samatha toca, fazendo à mesma sair sem dizer nada. Vejo que Benjamin ficar desconfiado e não é o único.

                       ***

Durante esses dois meses , eu e Erick nos aproximamos muito, até mais do que eu gostaria, posso até dizer que estou gostando dele. Nossa relação, claramente já não é como deveria ser à de uma funcionária com seu chefe, atualmente posso dizer que Erick mudou muito, já não é como antes, continua muito chato, mas já dá pra suportar. Também vejo que ele está um pouquinho mais  feliz e gentil,  se mostra uma pessoa mais educada, tudo bem que ainda falta um enorme caminho pra percorrer, até ele se transformá por completo, mas já saiu da estaca zero.

Outros aspectos da minha vida também mudou. Um deles é minha relação com a Maria, ultimamente ela se afastou  muito de mim, não nos falamos mais como antes e nem saímos juntas mais, ela se torno uma pessoa mais fria comigo, além de acha que ela está sofrendo muito, vejo que ela carrega um olha triste, cheio de dor e cansaço. Como se estivesse carregando um enorme fardo, o como se tivesse algo de muito ruim acontecendo na vida dela. Talvez eu devesse me aproxima, tentar ajudá-la, conversa com ela, mas como fazer isso quando ela mesmo não quer isso, quando ela prefere sofre calado, do que dividir com alguém, deixar uma pessoa ajudá-la, amenizar a dor dela. Em relação a ela, eu não posso fazer nada, pois ela não quer ajudar e também não posso me envolver em mais problemas.

Ando pelo centro de Nova York. Quando vejo uma cena que mexe comigo, tenho vontade de chora, meu coração dói, parece que está arrancando um pedaço da minha alma...

Continuação...

O que será que ela está vendo?

Espero que tenham gostado do capítulo.

Desculpa por todos os erros!

O Insuportável do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora