Capítulo 14: Últimos recursos

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O dia amanheceu para Caleb e Luiza. Caleb foi o primeiro a acordar e logo percebeu que Luiza estava encostada nele. Com cuidado, colocou ela deitada no sofá de uma forma confortável e foi preparar o café da manhã para eles.

Passados uns quinze minutos, Luiza acordou e foi na cozinha se encontrar com Caleb.

- Bom dia Ca. – Falou Luiza.

- Bom dia Lu, vem comer. Preparei um café para gente.

- Olha, que prendado. Não sabia desse seu lado. – Disse Luiza sorrindo

- Pois é! A Clarinha nunca reclamou da minha comida, mesmo que ela sempre enfatizando que a sua era melhor. – Disse Caleb com um sorriso do lado.

Quando Caleb mencionou o nome de Clara, o clima de preocupação e tudo o que eles estavam passando, veio à tona.
Se sentaram na mesa, e começaram a tomar o café calados.

- Vamos ter que levar o notebook junto ou eles abrem o e mail lá mesmo? – Perguntou Caleb.

- Então, antes que eu viesse para a cozinha, eu tomei a liberdade e fiz uma ligação para um amigo que trabalha na delegacia. Ele ficou de me ligar assim que tivesse alguma notícia sobre o rastreamento do e mail. Mas se você quiser ir lá pessoalmente levar, nós vamos. Sem problemas! – Respondeu Luiza.

- Não, não, tudo bem. Se você confia nele, eu confio também. Aliás, eu nem to muito afim de sair de casa. A única coisa que está motivando, é achar a Clara e resolver tudo isso da maneira mais rápida possível.

- Eu também quero. Não aguento mais isso. Assim que eu tiver alguma notícia, ou que eu receber alguma ligação, eu te aviso. – Disse Luiza.

- Ta bom Lu. Vou sair dar uma corrida, vê se eu me distraio um pouco. Se importa?

- Claro que não, pode ir!

- Qualquer coisa me liga.

- Pode deixar!

Se despediram e Caleb saiu. Luiza não tinha muito o que fazer, a não ser esperar. Então, resolveu fazer o fazia de melhor: cozinhar!
Lavou a louça do café e pensou no que iria fazer para o almoço. Assim que decidiu, foi no seu quarto se trocar e foi até o mercado para fazer uma comprinha básica. Bertha, a empregada de casa, estava de férias e como não havia ninguém, a dispensa estava vazia.
Luiza foi até a garagem, pegou seu carro e foi até o mercado.

***

Em Londres, no dia seguinte, Clara acordou ao lado de Joshua e relembrou de tudo o que havia feito. Achou que tudo aquilo era loucura, sentiu até um peso na consciência, mas sabia que ela estava certa e só queria recomeçar sua vida.
Não demorou muito e Joshua acordou.

- Bonjour belle femme! (Bom dia linda mulher) – Exclamou Joshua.

- Bonjou mon cher, comment était votre nuit? (Bom dia meu querido, como foi sua noite?) – Disse Clara, fazendo Joshua ficar abismado com tamanha precisão de sua pronuncia.

- Então além de ser inteligente, boa de cama, é fluente em francês também?

- Não só em francês, italiano, japonês, inglês e português! – Disse Clara sorrindo.

- Por mais que a parte do português não seja uma grande coisa, eu admito, estou impressionado! – Disse Joshua com admiração por Clara. – Com certeza você é uma mulher diferenciada. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para que um dia você me dê uma chance de ser seu.

Amores roubadosOnde histórias criam vida. Descubra agora