Capítulo 10: Boa noite Cinderela!

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Vitória combinou com a prima de Caleb que ia dar uma festa da empresa na casa dela. Por ter muitas pessoas, seria mais difícil de alguém perceber que algo estava acontecendo.
Ela também, contratou um cara que ia fingir ser amigo de Vitória, para que quando ela dopasse Caleb, pegasse o rapaz e o colocasse no quarto sem que ninguém veja que ele havia desmaiado. E depois a prima de Caleb iria entrar, tirar sua roupa e deitar ao lado do rapaz que também estaria sem roupa. Clara iria notar o seu sumiço e iria procurar por Caleb, e quando fosse ver se ele estava no quarto, iria se deparar com a cena. Depois era tudo por conta de Vitória. Era o plano perfeito. Tinha que dar tudo certo.

Sem Luiza por perto, iria ser mais fácil de manipular a cabeça de Clara, e ela finalmente iria conseguir o que tanto queria: separar a filha de Caleb!

Vitória marcou a festa para daqui dois dias. Avisou todos da festa que iria dar.

                                                              ***

Os dias passaram e o dia da festa chegou. Os preparativos já haviam começado. Clara estava ajudando a mãe a arrumar algumas coisas, juntamente com Caleb, quando a prima de Caleb chega.

- Primo! – Exclama a prima de Caleb, abraçando-o de forma bem abusiva, fazendo com que Clara ficasse um pouco enciumada.

- Oi! O que você está fazendo aqui? – Disse Caleb um pouco envergonhado e tentando contornar a situação.

- Vim para a festa. Ou você esqueceu que eu também faço parte da empresa? – Disse a prima.

- Verdade, tinha esquecido desse pequeno detalhe. – Disse Caleb. – Essa aqui é Clara, minha namorada e futura esposa.

- Prazer, Gabriela! – Disse a prima de Caleb, tratando Clara muito bem por sinal. Afinal, ela não podia ser suspeita de nada.

- Vou pedir para nossa empregada te acomodar no quarto de hóspedes. Fique à vontade. – Disse Caleb, enquanto acenava para a empregada vir ajudar Gabriela.

Gabriela subiu até seu quarto, mas não sem antes dar uma piscadinha para Caleb, se insinuando para ele.
Clara estava com ciúmes, mas sabia da fidelidade do rapaz, então não se preocupou.
Depois de terminarem de arrumar algumas coisas para a festa, os dois foram se arrumar.

O suposto amigo de Vitória chegou, e ela fez um sinal para que ele fosse de encontro com ela, que estava em um lugar reservado.

- Essa aqui é a droga que você vai colocar na bebida do rapaz. – Disse Garcia. – Mas só quando eu der o sinal. Eu tenho que estar perto, para que quando ele tomar, eu esteja pronto para pega-lo para ninguém ver que ele desmaiou. Ela demora uns segundos para fazer efeito, assim dá para eu chamar atenção dele. Eu vou colocar ele no quarto que você pediu. Depois é por sua conta. E é melhor que você me pague certinho, senão eu conto para todo mundo o que você está fazendo!

- Metade agora, e o resto depois! – Disse Vitória entregando um bolo de dinheiro. – E é melhor que isso dê certo!

- Vai dar sim. Não tem como sua filha dizer que você tem a ver com isso. Ela vai ver com os próprios olhos, e minha querida, contra fatos não há argumentos!

Vitória dá uma piscada para Garcia e sai para se arrumar.

Depois de algumas horas, a festa começa. Ela tinha mais ou menos umas 200 pessoas. Vitória tinha alugados um jogo de iluminação que deixava a casa um pouco escura, com um ar de festa noturna. A música era agradável. Estava como as festas que ela sempre deu, nada de diferente até então.

Amores roubadosOnde histórias criam vida. Descubra agora