Capítulo 15: : la vie qui suit

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Já haviam se passado quinze dias que sua mãe e Clara tinham se mudado para Londres. Clara estava mais determinada que nunca a dar o melhor de si para aquela empresa e para seguir a sua vida ao lado de Joshua. Por mais que tivesse passado pouco tempo, Clara estava a cada dia mais ligada a ele.

- Bonjour, mon cher. – disse Joshua entrando no quarto dele, se dirigindo aonde Clara estava deitada, com uma bandeja glamourosa de café da manhã.

- Bonjour, mon cher – disse Clara sorrindo, dando um beijo de bom dia em Joshua.

- Dormiu bem? – perguntou Joshua

- Como uma pedra – disse Clara com um sorriso de lado – Aliás, esse donuts está uma delícia! Achei que em Nova York eu tinha comido a melhor rosquinha do mundo, mas pelo jeito me enganei.

- Espero que tenha gostado – disse Joshua, sentando ao lado de Clara – Os donuts das bakeria aqui na rua ao lado com certeza são os melhores.

- Bakeria? Acho que você está no país errado viu! – Exclamou Clara, rindo logo depois.

- Olha só! Alguém fez a lição de casa de inglês então?

- Você é bem criativo em achar que eu ainda faço lição de casa de inglês. Se bem que, treinar é sempre valido.

- Esqueci que você é a mulher mais inteligente que eu já conheci e que sabe mais idiomas do que eu, um mero mortal. Perdoe a minha redundância – disse Joshua com um tom sarcástico, indo para cima de Clara, de forma que ficasse com o corpo em cima do dela.

- Só tem um jeito de me perdoar – disse Clara.

- Só um? E qual é?

Sem delongas, Joshua beijou Clara, fazendo-a com que se rendesse e se entregasse a ele, novamente...

***

Caleb e Luiza estavam tentando seguir a vida deles. Porém, eram tantas perguntas que eles tinham em mente, que o pensamento deles apenas se elevava em Clara.

Carolina já havia voltado de sua viagem e Tiago também. Carolina se importava um pouco mais que o pai sobre o "desaparecimento" das duas. Tiago, nem se importou. Havia até boatos de que ele estava com outra, afinal, ele sabia muito bem até que ponto Vitória iria para proteger a filha querida e que obviamente, ela havia planejado tudo.

Luiza ainda estava morando com eles, mas queria voltar para onde morava ao mesmo tempo que pensava que se deixasse Caleb "sem ninguém", estaria o abandonando.
Uma de várias qualidades de Luiza, é que ela sempre foi protetora e amorosa com as pessoas que se importava, e procurava ao máximo demonstrar isso a elas.

- Caleb! – chamou Luiza

- Oi Lu! – disse Caleb se aproximando de Luiza, dando um beijo no rosto dela – Tudo bem? Dormiu bem?

- Dormi sim, aliás, eu estava pensando aqui e eu decidi que vou voltar para minha casa, melhor...

- O que? Mas agora?

- É! O único motivo de eu estar aqui foi por causa da Clara, para encontrar ela. Se bem que nesses dias eu tenho cogitado a hipótese de ela ter ido embora por contra própria. De qualquer forma, todo o meu trabalho ficou me Gramado. Não faz mais sentido em ficar aqui.

- Eu entendo seu lado Lu, e eu sei que é egoísta isso que eu vou te pedir, mas por favor, fica aqui, comigo. Você é a mais próxima que eu tenho que eu posso considerar minha família. A Carolina tem a vida dela. Meu pai, eu não sei nem onde ele está para falar a verdade. A última coisa que eu iria querer agora, é que você fosse embora.

- Eu Ca, mas é que é tão difícil ficar aqui nessa casa, sem a Clara, com todas as lembranças que eu tenho da Vitória – disse Luiza sentando no sofá, deixando que uma lagrima escorresse ao lembrar de tudo o que já havia acontecido.

- Ei! – disse Caleb se aproximando de Luiza, colocando as mãos em seus ombros – como que o motivo de eu estar em pé ainda, está chorando? Eu não gosto de te ver assim. Por mais que eu não goste de pensar nisso, eu acho que está na hora de nós dois seguimos em frente. Eu amo a Clara, provavelmente nunca vou esquece-la. Porém não devemos ficar presos no passado, até porque como você disse, tudo indica que ela está lá porque ela quer. Porém, eu não consigo seguir sem você. Precisamos fazer isso juntos. Eu entendo que você não queira ficar aqui, e isso eu respeito. Mas por favor, não vá embora.

- Provavelmente, se eu tivesse escutado isso alguns anos atrás, duvidaria que isso teria saído de você – disse Luiza sorrindo – eu concordo com você. Daqui para frente vamos fazer tudo juntos, apoiando um ao outro. No momento, é isso que nós precisamos.

- Graças a Deus que você concordou comigo – disse Caleb se aproximando de Luiza, ficando de cara a cara com ela – eu não sei como eu continuaria sem você comigo.

Naquele momento Luiza ficou mais perto de Caleb, como nunca havia estado antes. Não sabia o que estava acontecendo com eles. Sem reação o abraçou.

Seria o começo de um novo sentimento em meio a um turbilhão de acontecimentos ruins? 

Amores roubadosOnde histórias criam vida. Descubra agora