🎟 Capítulo Trinta e Dois 🎟

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OLIVER NARRANDO


Sempre fui meio fechado mesmo, a mente a milhão por vários motivos.. Nasci Largadão no mundo porque minha mãe nunca foi lá de boas intenções comigo e com meu irmão gêmeo.

Na verdade, até acho que ela sempre gostou mais dele do que de mim. sempre tivemos uma família rica, meu pai quando começou a ter bons negócios na empresa começou a cheirar e ficar doidão, sempre mais agressivo. toda vez que ele chegava eu já me preparava pra apanhar, porque eu sabia que ia ter dessas, ia ter minhas costas marcada e meu olho roxo.

depois de um ano de tortura, ele morreu de overdose, e foi a vez da minha mãe de nós abominar. até que eu fui pra rua, roubei a veia mesmo.. deixei ela zerada, roubei minha parte e a dela. metade da do pai e deixei a do meu irmão Gêmeo porque tinha mais na conta dele, e metade da do nosso pai.

Mudei de cidade, até que eu encontrei uma tia minha.. eu dava muito trabalho pra ela, mas ela não deixava eu ir embora e sempre que eu tentava ir ela chorava, ai eu comecei a fumar o verde.. me envolvendo com coisas erradas, e ela achou melhor me colocar em um colégio interno, pois eu havia repetido de ano várias vezes..

nunca fui fã de gostar de alguém, eu acho que nem amor de mãe eu tive então porque eu vou amar alguém? só amei minha tia, foi a única que deixei entrar. e quando cheguei naquele colégio cheio de gente estranha, vagabundas  querendo te dar e eu não desperdiçava, porque até que elas eram gostosas.

até que passou um ano, entrou gente nova e teve muitas mudanças.. eu resolvi naquele dia, ir fumar um atrás da escola olhando pra ala feminina até que vi uma morena sentada na janela, fumando um também. ela era gostosa, gostosa de verdade.. sua roupa marcava seu corpo, não dava pra ver muito porque ela tava sentada mas os peitos quase saltando pra fora naquela blusa, era inevitável não ver.

ela me olhou, senti um arrepio.. além de gostosa, era linda.. jogou o verde, e entrou.

(...)

ajudei Talia a subir a escada porque ela ainda estava sob o efeito da bebida, e assim que chegamos no quarto eu entrei primeiro e ela fechou a porta, eu ainda estava olhando pra ela, e quando ela se virou bateu contra meu peito.

pude sentir seus suspiros, encontrei seus olhos através da luz da lua e me forcei ao máximo pra não fazer besteira, porém na era tarde e ela me beijou.. um beijo tão doce, vadia! porque ela fez isso? eu estava tentando me controlar, porém seu jeito meio inocente fez meu pau subir e quando ela virou pra porta e meu membro encostou na sua bunda, ele ficou quem nem pedra.

ela deu uma risadinha de lado e saiu correndo até a cama, eu fechei meus olhos e entrei no banheiro de novo pra tomar um banho gelado..

Talia: eu não tô com sono, e você? — disse sentada na cama.

Oliver: não.

Talia: tudo bem então. — tirou a camisa que Guilherme havia dado pra ela.

e mais uma vez foi inevitável não olhar aquele corpo.. pude ver que em seus seios, tinha uma marca igual a do Guilherme.

cheguei perto dela e coloquei a mão, MEU DEUS QUE SEIOS DURINHOS.. Ela me olhou com as bochechas vermelha e olhou pra minha mão, e eu pra disfarçar tirei elas dali.

Oliver: essa marca.. você tem algum parente  por aqui?

Tália: não sei — fechou os olhos e subiu na janela, indo pro telhado. eu apenas me encostei ali e fiquei vendo ela se sentar — apenas tenho um irmão perdido por aí, que eu nunca conheci e nem sei se vou.

Guilherme havia dito que foi abandonado pelos pais, e rapidamente minha mente me alertou.. ele não sabia se era Gêmeo, podia ser uma menina..

Eu deixei isso quieto, eu ainda tinha que investigar!

Apenas sentei e fiquei vendo ela olhar de longe as ondas se quebrando, e a lua iluminando seu rosto.


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⏰ Última atualização: Nov 19, 2017 ⏰

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